Por Hugo Vilela
O novo cenário político de Angra nesse ano de 2013 nos coloca inúmeros desafios a frente da gestão pública, e da condução das políticas essenciais para a sociedade. O desafio de iniciar uma gestão democrática e popular torna ainda mais grandiosa a nossa tarefa de conduzir a cidade a novos rumos.
Retomar o diálogo com a sociedade e os movimentos organizados numa outra lógica da empregada nos últimos 12 anos – onde havia uma relação de aparelhagem e subserviência dos mecanismos populares, faz-se necessário para o sucesso do novo governo. Respeitar a autonomia e organização de cada entidade representativa de classes é saber contemplar e reconhecer a diversidade dos indivíduos que queiram contribuir com o processo de elaboração da nova política.
A juventude é o setor em que se reflete a maior falta de políticas públicas específicas para combater a desigualdade e a opressão. A exclusão e o abandono por parte do poder público refletem diretamente nos índices baixos de qualidade de vida da juventude da cidade, se comparando aos números de outras cidades da região sul fluminense. O estado chega pouco às áreas mais preocupantes da cidade e se ausenta na
inserção de políticas que podem contribuir com o desenvolvimento local e melhoria da qualidade de vida. O desemprego e a pouca acessibilidade ao lazer, cultura e educação também são fatores que devem ser considerados.
O poder público foi incapaz de desenvolver políticas que buscassem contemplar e promover o bem estar da juventude. Incapaz de criar mecanismo de aproximação da juventude e dos seus anseios mais profundos. E a falta dessa ação de programa não pode ser relacionada ao envolvimento da juventude com o tema, porque o acúmulo obtido
desde 2009 e o aumento da participação dos jovens durante esse mesmo período tem se intensificado cada vez.
O que pretendemos a frente da condução das políticas de juventude é incluir na agenda do governo as demandas elaboradas através de espaços que tenham a contribuição da sociedade organizada. Entendemos que as ações construídas nesses fóruns possam fortalecer e organizar a pauta política na Coordenadoria, colocando na ordem do dia o que os cidadãos entendem como prioridade para a Juventude.
Demandar política pública de qualidade que contemple e permita a garantia dos direitos da juventude com o apoio dos movimentos de juventude organizados da cidade será a nossa tarefa prioritária nesse governo popular. Porque acreditamos na emancipação do povo através de espaços que permitam o envolvimento dos cidadãos como um todo.
Por isso chamamos a Juventude, respeitando toda sua pluralidade étnica e cultural, para contribuir conosco nesse processo!
Gritem! Arrombem as portas! Queremos ouvir suas vozes para representar os seus anseios!
Avante Juventude!
Hugo Vilela é Coordenador de Juventude da Prefeitura de Angra dos Reis-RJ
Quanta baboseira. Não tem nada melhor pra fazer?
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