sexta-feira, 29 de abril de 2011

De novo?

Carlos Henrique Árabe

Já se passaram dois anos quando o Diretório Nacional do PT decidiu não debater a proposta de nova filiação do ex-tesoureiro Delúbio Soares. Aproxima-se uma nova reunião do Diretório Nacional, dias 29 e 30 de abril, e a imprensa noticia que será colocada em pauta a refiliação de Delúbio.

No dia 25 de outubro de 2005, o Diretório Nacional do PT analisou relatório da Comissão de Ética e expulsou Delúbio Soares, cancelando a sua filiação partidária. Foram 2/3 dos votantes a favor desta proposta e 1/3 a favor da suspensão temporária.

Recolocar o tema para a mesma instância é solicitar ao Diretório Nacional uma auto-crítica e uma condenação da decisão tomada anteriormente. Mais do que isso, é reabrir uma questão que, a seu tempo, teve a solução que mais nos unificou. Reabrir é mudar o curso do PT desde aquele momento: no 13º Encontro e no 3º Congresso o partido voltou a encontrar um caminho de unidade com posições críticas aos acontecimentos de 2005 e com posições de superação daqueles equívocos. Reabrir essa questão é interromper o caminho de unidade que viemos construindo desde então.

É compreensível que vários dirigentes do PT queiram Delúbio Soares novamente entre os quadros partidários, movidos por laços de solidariedade e pelo reconhecimento de sua militância no movimento sindical e no PT.

É necessário lembrar que, à época, a maioria dos membros da Executiva Nacional e do Diretório Nacional se recusou a aprovar um processo interno para se constituir um juízo comum sobre o que foram os acontecimentos que produziram a crise de 2005.

Este foi um erro que cobra seus efeitos até hoje. A direção do PT não tem uma opinião comum sobre a crise. Existem várias versões, um largo espectro de opiniões, mas não uma compreensão comum. Este fato enfraquece a defesa do partido como projeto coletivo.

No entanto sobre a atuação de Delúbio Soares como Secretário Nacional de Finanças existiu uma posição e está documentada no processo interno. Os termos ali utilizados são duros. Invalidar a decisão anterior do Diretório Nacional é, necessariamente, recolocar todo o debate de volta.

Outro aspecto de muita importância é que existem muitos processos constituídos por diferentes poderes públicos sobre os dramáticos acontecimentos da crise de 2005 e os seus atores. Muitos aguardam julgamento do Supremo Tribunal Federal. Frente a eles o PT deve ter uma posição de defesa partidária. E aí vai contar a capacidade de unir o partido. A proposta de refiliar Delúbio em nada contribui para isso.

Os dirigentes do PT que querem o retorno do Delúbio precisam analisar esta proposta sob a ótica da razão. Os legítimos ingredientes emotivos, dos laços de amizade e companheirismo, devem mais uma vez, submeter-se à lógica da construção do partido e da sua relação com suas bases e com a sociedade. A questão não é pessoal. A questão é a unidade do partido.

A pauta do DN deve ser a pauta do partido que tem um papel dirigente na transformação do Brasil. As tarefas decorrentes da conquista do nossa terceira Presidência da República e dos nossos compromissos com o povo brasileiro devem ser os guias da nossa prática.

Carlos Henrique Árabe, Secretário Nacional de Formação Política do PT

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Abertas inscriçoes para o III ENUNE (Encontro de Negros,Negras e Cotistas da UNE)‏


INFORMAÇÕES

O III ENUNE sera realizado entre os dias 20 a 22 de maio de 2011 na Escola de Arquitetura no Campus Federação da UFBA na cidade de Salvador.

A programação concebida está estruturada a partir de três eixos fundamentais: o eixo político, o eixo acadêmico e o eixo artístico-cultural.

No que se refere ao eixo político, a proposta está assentada na realização dos grupos de debates (GD) como forma de promover a atualização e a consolidação das bandeiras que são estratégicas ao conjunto da juventude negra brasileira.

Temáticas como: Saúde da População Negra, Mulheres Negras, Mídia e Racismo, Livre orientação sexual, Ancestralidade africana e conhecimentos tradicionais, Racismo Ambiental; e Racismo e o mundo do trabalho organizarão o nosso debate. A partir desse eixo construiremos um ato público que venha a garantir a mais ampla visibilidade de nossos posicionamentos.

Quanto ao eixo acadêmico, a programação se pauta pela apresentação de produções científicas que tenham centralidade nas discussões sobre as politicas de ações afirmativas que, previamente encaminhadas, passarão pela avaliação de uma comissão julgadora.

E o eixo artístico-cultural, que pretende revelar a riqueza da cultura afro-brasileira, através do trabalho realizado por artistas, ou grupos destes, levando em consideração a(s) sua(s) produção (ões) na música, no teatro, na dança, no artesanato, na culinária, na produção audiovisual, etc.

Alojamento

Estarão disponibilizados para o III ENUNE salas alojamento com capacidade superior a 700 participantes, contando com inúmeros banheiros (químicos e estruturais), 10 chuveiros masculinos e 10 femininos.

Atividades Acadêmicas

Os espaços para realização das atividades acadêmicas (palestras, GD,apresentação de trabalhos científicos e mostras artísticas,) são compostos por: 01 (um) auditório com capacidade total para receber um público de 1.000 (um mil ) participantes; 10 (sala) salas de aula, quer sejam atividades simultâneas ou não.

Regra para inscrições de trabalho

Poderão submeter propostas: graduandos, graduados das áreas de concentração das ciências sociais e ciências humanas e participantes de projetos de pesquisa financiados ou de práticas investigativas institucionais;

Os candidatos deverão se inscrever via e-mail, entre os dias 21 de Março e 21 de abril de 2011, uma vez que não haverá prorrogação da data para inscrição. A Comissão Organizadora divulgará os resultados da seleção no dia 01/05/2011, via e-mail (iiienune@gmail.com), e publicação no site do da diretoria de combate ao racismo da UNE.

RESUMO: O resumo deverá seguir as instruções abaixo:

1. Título do Trabalho – escrever o título de trabalho em maiúsculas, fonte Times New Roman, tamanho 14 e em Negrito, utilizando no máximo 3 linhas;

2. Autores – No máximo três autores por trabalho - escrever o(s) nome(s) do(s) autor(es), indicando o(s) os alunos e orientador(es), seguido do e-mail, utilizando no máximo 3 linhas, fonte Times New Roman, tamanho 12;

3. Instituições – escrever o nome da universidade de origem, do departamento, utilizando no máximo 2 linhas, fonte Times New Roman, tamanho 12 e em Negrito;

4.Resumo do Projeto – editor de texto:

· Tamanho do papel - A4;

· Fonte tipo - “Times New Roman”;

· Tamanho da fonte - 12;

· Espaçamento entre linhas - 1,5;

· Margem direita - 3,0 cm;

· Margem esquerda - 3,0 cm.

Destacando o objetivo, a metodologia, os resultados e as conclusões, necessariamente nesta ordem, utilizando no máximo 2.500 caracteres (contando com os espaços) ou de 200 a 300 palavras. Enviar para a Comissão Organizadora via e-mail. (iiienune@gmail.com)

Alimentação

Serão ofertados aos participantes café da manha, almoço e jantar, sendo que no dia da abertura (sexta-feira) somente sera oferecido o jantar e no dia da plenária final (domingo) somente o café da manha e o almoço.

Segurança

O III ENUNE contará com o serviço da equipe de segurança oferecido pela UFBA e outra contratada junto a iniciativa privada com o intuito garantir a integridade física e patrimonial de todos e todas, bem como oferecer apoio e tranquilidade aos participantes.

Inscrição

O valor da inscrição para participantes tem o valor de R$ 30,00, e devem ser feittas no blog da Dretoria de Combate ao Racismo da UNE.

Todas e todos à Salvador!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Fala tu!!!!!!! Steve Biko



"A arma mais poderosa nas mãos do opressor é a mente do oprimido" Steve Biko.

Racismo e Preconceito na Sociedade de Classes: Contraposições, iniciativas e quebra da reprodução de conceitos racistas

Por Herlom Miguel* e Diego Lustosa**


Existe uma prática cotidiana de taxar o negro de racista às avessas, quando reproduz algum tipo de preconceito a outro segmento racial. Acreditamos que para este debate é fundamental entender dois conceitos. Primeiro, o conceito de racismo. Alguns intelectuais erram quando restringem o racismo ao ódio entre as raças. O segundo ponto é a concepção de preconceito.

O racismo é o preconceito contra um grupo racial distinto, fazendo com que o grupo opressor construa mecanismos de distanciamento e de controle sobre outro grupo racial. O racismo cria mitos, padrões, formatos, critérios, etc. Esses elementos juntos conformam-se em valores morais e estéticos, formalizando o que é certo e o que não é, o que é bonito e o que é feio, o que deve ser aceito e o que deve ser repudiado. Não é necessário entrar no debate já superado sobre o conceito de raça biológica. Todos sabemos que, do ponto de vista biológico, as raças não existem. Reivindicamos a raça negra sob critério político, de um segmento étnico no Brasil, em sua maioria afrodescendentes que sofreram e sofrem preconceito e discriminação.

O racismo constrói leis, regras e mecanismos para manter o poder político e econômico, em detrimento da raça oprimida. Conforme Lênin, “o Estado é a organização especial de um poder: é a organização da violência”. A Universidade, na qual entram os filhos das elites, que são os das melhores escolas particulares, que por uma naturalização perversa são os filhos dos não-negros. A televisão, que prefere “gente bonita” que obedece a um padrão de beleza europeu, que é necessário para aparecer na mídia; logo, o padrão negado – o negro, no caso do Brasil -, não estará na televisão. Obviamente existem exceções, existe um ou outro negro que se adapta ou adéqua ao padrões para adquirir aceitação. Enfim, o racismo é um mecanismo perverso de manutenção de hegemonia, para exercê-lo é fundamental conseguir preponderância, coisa que hoje a população negra não possui. Não existem leis, regras, universidades, política, normas que fortaleçam uma dominação negra contra um segmento dominado.

O preconceito, por sua vez, é um juízo preestabelecido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, lugares ou culturas consideradas diferentes. O ser humano tenta de forma equivocada estabelecer conceitos sobre coisas das quais desconhece, ou conhece superficialmente. Reproduzir o preconceito é um equívoco irrefletido.

As opressões sempre são geradas a partir de um movimento em cadeia, responsável por sua perpetuação. Três atores são fundamentais na constituição da opressão racial: o ser hegemônico, que organiza a opressão; o emissor da opressão; e o receptor oprimido. Dois dos maiores emissores do racismo, Demétrio Magnoli e o deputado federal Jair Bolsonaro, repetem que todos os avanços das políticas afirmativas criam uma sociedade divida em raças. É bastante cômico, pois não fomos nós quem criamos a sociedade racializada, ela foi construída com tijolos sólidos pelos não-negros. Existindo esta sociedade racializada, utilizamos o conceito político de raça para exigir reparação. No final, percebemos que não debater a divisão racial da economia é manter as estruturas como estão, o que não é nada ruim para a elite hegemônica, que no Brasil é formada por não-negros.

Nesse sentido, a ministra Matilde Ribeiro ousou ao afirmar que “não é racismo quando um negro se insurge contra um branco”. E disse ainda: “A reação de um negro de não querer conviver com um branco, eu acho uma reação natural. Quem foi açoitado a vida inteira não tem obrigação de gostar de quem o açoitou”. Entendemos que a declaração da ministra aponta na direção de desconstruir a ideia de um racismo às avessas, uma vez que a prática racista apóia-se em um tripé político-econômico-étnico, inacessível ao trabalhador negro. O racismo é uma prática eminentemente política, interessante a uma elite branca que oprime política e economicamente. É importante ressaltar essas dimensões política e econômica do ato racista, pois existem os milhões de brancos brasileiros descendentes de imigrantes europeus pobres que vieram trabalhar na lavoura do café no fim do século XIX, após a abolição da escravatura, e que mais tarde, no veloz processo de urbanização e industrialização do país no século XX, com o declínio da economia cafeeira, migraram para as grandes cidades e transformaram-se nos operários oprimidos pela mesma hegemonia racista, que de tão abrangente afeta também o branco pobre. Portanto, é preciso revelar a luta de classes, em que há uma elite branca opressora e uma imensa massa oprimida, em grande maioria negra, mas que também incorpora os não-negros que historicamente sofreram o êxodo rural e os descendentes dos povos indígenas, que tiveram suas terras violentamente roubadas. O brasileiro trabalhador que discrimina seu companheiro negro reproduz irracionalmente o discurso do ser hegemônico, que organiza, legitima e dissemina a opressão racial e a falsa inferioridade do povo negro.

Ainda abordando o “racismo às avessas”, podemos citar o caso do bloco afro ilê aiyê, que sofreu muitas acusações de promover essa atitude. O bloco surgiu em 1974, e desde aqueles dias até hoje tem provocado muita polêmica. Quando surgiu, o jornal “A Tarde” publicou: "Bloco Racista, Nota Destoante", declarando que “não temos, felizmente, problema racial. Esta é uma das grandes felicidades do povo brasileiro”. Naquela época, os blocos de Salvador faziam um criterioso pente-fino com foto, endereço e faixa salarial para acessar ou não um bloco de carnaval pago. De lá para cá algumas coisas mudaram. O Bloco ganhou notoriedade, organizou movimentos, afirmou um povo e propõe a igualdade, a seu modo, empurrando o dedo na ferida. Mesmo com fama e prestígio, o Ilê Aiyê representa as cotas no Carnaval, na festa onde os trabalhadores negros trabalham para os brancos beijarem-se e divertirem-se. Para acessar o Ilê o critério não é meramente econômico, até porque se fosse assim excluiria a população negra. O critério para acessar o ilê aiyê é racial, é político, utiliza um mecanismo de combate ao racismo que se chama “discriminação positiva”: discriminar para dar entrada aos excluídos. O seu principal objetivo é fazer luta. Com certeza, um dia o Ilê se abrirá, mas quando houver igualdade.

O sentido de políticas afirmativas, como a do Ilê, é corrigir as desigualdades historicamente construídas, não criar um novo apartheid. O povo negro não deseja incitar o ódio ou a segregação, como afirmam os servos midiáticos da elite, mas protagonizar o processo de libertação dos trabalhadores oprimidos. “A grande tarefa humanística e histórica dos oprimidos é libertar-se a si e aos opressores,” como anunciou Paulo Freire. Isso só se torna possível quando os oprimidos lutam para libertar-se da situação de opressão em que vivem e modificar as estruturas do sistema opressor, que permite a violência do dominador, para que ninguém mais seja oprimido. Até porque, caso contrário, a luta não teria sentido, pois seria apenas uma troca de elites.

O problema da ação do capital no Brasil se dá principalmente em detrimento da população negra. Para Marx, “a história da sociedade até os nossos dias é a história da luta de classes”. A luta de classes no Brasil está intrinsecamente ligada à luta anti-racista. É necessário organizar uma contra-ofensiva, não orientada pelo ódio – inútil à revolução - , mas norteada pela consciência da luta de classes e pela revolta contra esse modo indigno, desumano e injusto de organização social, promovido pela elite branca contra o trabalhador, especialmente o trabalhador negro. Não perdemos de vista que “o verdadeiro revolucionário é guiado por grandes sentimentos de amor”, como afirmou Che.

A tarefa é árdua, mas a vitória virá! Evidentemente, nós, negros e negras organizados, devemos dialogar nossas pautas cotidianamente com os setores que fazem a luta. Existem muitos aliados não-negros, por isso militantes da esquerda, movimentos sociais, dos direitos sexuais e das mulheres devem permanecer unidos.

Tendo em vista os aspectos observados, percebemos que os negros muitas vezes até reproduzem o preconceito que eles sofrem, mas isso não pode ser chamado de racismo. Mesmo assim, qualquer tipo de preconceito é nocivo, perverso e deve ser extirpado das relações humanas. O preconceito racial deve ser denunciado e excluído de toda forma de ação do Estado ou política pública. Para tal, nos organizemos duramente contra esse mal! Recordando o grande Luther King, “devemos aceitar a decepção finita, mas nunca perder a esperança infinita.”

Herlom Miguel é Militante do Coletivo Nacional Enegrecer

Diego Lustosa e Estudante História da Universidade Católica de Salvador, Militante da Kizomba e aliado da Luta Anti-racista

terça-feira, 12 de abril de 2011

Bolsonaro tem até quarta-feira para apresentar sua defesa


O deputado Jair Bolsonaro tem até quarta-feira (13) para apresentar sua defesa na Corregedoria Parlamentar. Ele foi notificado na semana passada sobre as quatro representações protocoladas contra ele em razão de comentários supostamente racistas.

As declarações do deputado foram feitas no programa CQC, da TV Bandeirantes, exibido em 28 de março. Bolsonaro nega as acusações de racismo.

Após a apresentação da defesa, o corregedor, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), vai elaborar seu parecer, que pode recomendar a abertura de processo ou o arquivamento das representações. Esse parecer será analisado pela Mesa Diretora da Câmara. Caso a decisão seja pela abertura de processo, o caso então será encaminhado ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

Nota do Setorial LGBT PT RJ

Fora Bolsonaro! Em defesa democracia, não ao Fascismo!


O Setorial LGBT PT RJ, repudia as declarações racistas do deputado Jair Bolsonaro PP RJ, contra a cantora Preta Gil no Programa CQC, e convoca a população, os movimentos sociais, os progressistas, entidades Negras, de mulheres, LGBTs, de direitos humanos, partidos, para a campanha nacional, que a Câmara dos Deputados abra processo de crime de racismo e quebra de decoro, e que o Congresso Nacional casse o deputado, que além de racista promove seguidos ataques contra LGBTs.

A mobilização democrática de todos e todas, é fundamental para por fim a onda fascista que varre o país desde as eleições de 2010, com ação de fundamentalistas religiosos que usam a mídia contra os avanços sociais para LGBTs. São eles saudosistas da ditadura militar, da época de sombras. Defendem a repressão e a exclusão contra Negros, Índios e Lésbicas, Gays, Travestis, Bissexuais, Transexuais. Vamos reagir em defesa da cidadania e da democracia. Unidos daremos um basta a estas ações de intolerância, que tentam criminalizar, as lutas e movimentos sociais e suas lideranças. Apoiamos todos os atos e manifestações em defesa das liberdades e contra o racismo, como o realizado em 5 de abril na Cinelãndia, em repúdio e pela cassação do deputado Bolsonaro e punição a todos (as) Fascistas! Denunciamos os ataques contra LGBTs ocorridos em São Paulo, e em todo o Brasil, que em 2010 tiveram crescimento de assassinatos contra LGBTs. Com preocupação os recentes ataques em São Gonçalo estado do Rio de Janeiro, onde um grupo atacou com ácido LGBTs! Punição já, para os assassinos de Alexandre Ivo , torturado e morto em 2010 em São Gonçalo. Punição aos assassinos do companheiro do PT de Maricá, Alari Soares, assassinado em 11 de Maio de 2010. As autoridades policiais dos estados e a Polícia Federal devem investigar esta escalada de crimes homofóbicos e racistas, para punir os grupos e indivíduos que perseguem e assassinam LGBTs. Punição já!!! É urgente também uma reforma na lei de telecomunicações, para não permitir a manipulação da mídia contra Negros, Mulheres, Índios, PPDs e LGBTs.

Neste sentido, diante destes ataques, é urgente a aprovação pelo Congresso Nacional do PL 122/06, contra ódio e a Homofobia, e todos e os preconceitos, em defesa dos direitos humanos e pela cidadania de LGBTs! Todo apoio para aprovação.

Nas ruas, nas lutas, deteremos o Fascismo! Racismo, Machismo, Homofobia Nunca Mais!

Em defesa da democracia e das liberdades!

Todos a II Marcha Nacional contra a Homofobia, dia 18 de Maio de 2011 em Brasília

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Conselho de igualdade racial poderá ter comissão permanente para juventude negra‏

De acordo com o “Mapa da Violência 2011: os jovens do Brasil”, pesquisa encomendada pelo Ministério da Justiça ao Instituto Sangari, o grau de vitimização da população negra é alarmante, sendo 103,4% maior as chances de morrer uma pessoa negra, se comparada a uma branca; e 127,6% a probabilidade de morte de um jovem negro [15 a 25 anos] a de um branco da mesma faixa etária.


De forma a possibilitar a elaboração de estratégias e de ações pela defesa do direito à vida e para enfrentamento do elevado grau de vitimização da juventude negra, a SEPPIR reuniu representantes de governo e da sociedade civil, nesta sexta-feira, 8, para desenvolver o projeto de Resolução que cuidará da criação da “Comissão Permanente de Promoção e de Defesa dos Direitos da Juventude Negra”, a funcionar no âmbito do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR). A proposta vai ser apresentada na próxima reunião do órgão colegiado, que vai acontecer nos dias 13 e 14 deste mês.


“Com a Comissão, teremos um organismo estruturado para subsidiar o CNPIR na formulação e na implementação de metas e de prioridades que visem a aplacar o alto grau de vitimização da juventude negra.”, disse Anhamona de Brito, Secretária de Políticas de Ações Afirmativas da SEPPIR. “Se aprovada, a Comissão poderá produzir e solicitar estudos, análises e pesquisas, além de apresentar relatórios, pareceres e recomendações ao CNPIR nas áreas de interesse desse segmento”, concluiu.


Dividido em duas etapas, o encontro possibilitou a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e aos demais ministérios participantes que apresentassem quais as ações políticas projetadas para o ano de 2011. Ao lado disso, os representantes da sociedade civil presentes mostraram o plano de ação de enfrentamento à mortalidade dessa população, elaborado em atividades convocadas pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, ao longo do ano de 2010. Estiveram presentes integrantes da Secretaria Nacional de Juventude – SNJ, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, de Direitos Humanos, de Políticas para as Mulheres.


De acordo com a titular da Secretaria Nacional da Juventude, Severine Macedo, sua gestão será pautada numa relação afinada com a SEPPIR, focando o enfrentamento da mortalidade da juventude negra. Ela afirmou a necessidade de ações concretas nessa área, conjugadas com diretrizes do governo da presidenta Dilma Rousseff, como o combate à pobreza e a Agenda do Trabalho Decente.


Já a representante da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Marina Marinho, fez uma apresentação de diretrizes voltadas às jovens negras. Segundo a gestora, a atenção a essa parcela da sociedade se deve à maior exposição aos riscos de violência e de tráfico, de contaminação por HIV, piores condições de inserção no mercado de trabalho, riscos de gravidez na adolescência e ao aborto inseguro.


As ações da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH-PR) que dialogam com o tema, segundo o representante do órgão, João Alves de Souza Júnior, estão relacionadas à Defesa e Promoção de Direitos Humanos para a Juventude. Entre elas, o combate ao trabalho escravo, atendimento à população em situação de rua, centros de referência em direitos humanos, políticas públicas para a comunidade LGBT, ouvidoria, entre outras ações.


Para Thadeu de Jesus e Silva Filho da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), é importante a coleta de dados para a formulação das políticas para a juventude negra. Ele afirmou que o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), foi montado graças à consistência das informações produzidas acerca da mortalidade de homens negros e de mulheres negras, particularmente a população jovem, na faixa etária entre 15 e 24 anos.


Representante da sociedade civil, Roque Peixoto sugeriu a inclusão do quesito raça/cor no Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem), questionou a efetividade do Pronasci para a juventude negra, e propôs a inclusão de um recorte para o segmento nas ações da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.


Por Comunicação Social SEPPIR/PR

Clédisson Júnior

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Um Sorriso Negro

Essa semana voltei intensificar as postagens e continuar mantendo esse espaço para todos(as) aqueles(as) que de alguma forma vêem nesse humilde blog uma ferramenta não apenas de informação; mas também um local possamos colaborar com a nossa formação.


Fica registrado aqui meu desejo para que todos(as) tenham um bom Findi com essa linda canção.


Fala tu!!! Guerreira Bené!!!





“Uma arma sempre é uma coisa perigosa. Lamentavelmente nosso País perdeu a oportunidade de desarmar as pessoas numa belíssima campanha. Mas não foi o governo que perdeu, foi o Brasil, pois imagine uma pessoa como essa que não consegue resolver seus problemas e tem acesso a armas. De qualquer forma essa situação deixa apenas interrogações para nós.”

Tragédia no Rio: é necessário desarmar

Matéria retirada do blog do Edu Valdoski


A tragédia no Rio de Janeiro que vitimou 12 crianças, reacendeu a discussão sobre as armas, mais exatamente, sobre a necessidade de se desarmar a sociedade brasileira.


Esta discussão foi tema de plebiscito no ano de 2005, no entanto, naquele momento em meio a crise política do chamado mensalão, os setores progressistas que defendiam o SIM ao desarmamento ficaram na defensiva e o conservadorismo surfou na onda de insegurança.


O chavão muitas vezes repetido é de que seria um contrassenso desarmar o cidadão de bem, enquanto os bandidos seguem armados. Essa afirmação é da profundidade de um poça d’água e ao se observar a realidade do país, vemos que a situação é bem diferente.


Hoje no Brasil morrem em média 100 pessoas vítimas de armas de fogo todos os dias, esse número é maior do que a maioria dos países, inclusive aqueles em guerra. A arma de fogo mata mais do que acidentes de trânsito.


A arma de fogo transforma a natureza dos conflitos, discussões banais passam a ser situações letais. Em São Paulo, quase metade dos assassinatos (46%), a vítima e algoz se conheciam.


A arma de fogo não protege. Ao portar uma arma e reagir em um assalto, a possibilidade da vítima do roubo ser ferido ou assassinado é muito maior. Uma arma em casa, significa multiplicar por 22 vezes as chances de envolvimento em homicídio, acidente ou suicídio.


Os jovens são as maiores vítimas das armas. A cada dia 40 jovens morrem vítimas de arma de fogo no Brasil.


As mulheres também são vítimas de uma sociedade armada. Nas capitais do Brasil, 44,4% dos homicídios de mulheres são com arma de fogo. A maioria delas são assassinadas pelo próprio marido ou parceiro.


Desarmar o cidadão comum, contribui para desarmar os bandidos. No Rio de Janeiro, 30% das armas do crime foi comprada legalmente e acabou caindo nas mãos erradas. Na tragédia do Rio, uma das armas utilizadas no crime, foi comprada legalmente.


Enfim, é preciso enfrentar o conservadorismo. A violência da criminalidade se combate com políticas adequadas de segurança pública.


Dados disponíveis:

Preta Gil e Jair Bolsonaro no CQC

DÊ UM BASTA!!!!!

FORA RACISTA!!!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

"Muito prazer, mulheres do PT" - Parte 05

Fala tu!!! Rafael Broz!!!

"Se lembram do referendo sobre o desarmamento? Se o SIM tivesse vencido a tragédia de poderia não ter acontecido."

@RafaelBroz, estudante da PUC-Rio e militante da Kizomba sobre a tragédia que chocou o mundo nessa manhã. E eu assino abaixo. Sigam-o no twitter.

Os serristas mandam no PSD de Kassab?

Por Altamiro Borges

No programa Roda Viva, apresentado pela TV Cultura nesta segunda-feira (4), o prefeito da capital paulista Gilberto Kassab, mentor do recém-criado Partido Social-Democrático (PSD), voltou a lançar dúvidas sobre o futuro desta legenda. Numa das respostas, ele foi taxativo: “Se o Serra for candidato a prefeito, eu o apóio; a governador, eu o apóio; a presidente da República, eu o apóio”.

Um dia antes, o ex-vice de José Serra na disputa presidencial de 2010, Índio da Costa, também anunciou sua saída do DEM e ingresso no PSD. Alegou problemas locais para justificar a punhalada nos demos, acusando o ex-prefeito carioca, César Maia, e seu filhote Rodrigo de terem transformado a legenda num “cartório”. A mudança de partido teria como pretensão a disputa da prefeitura local em 2012. O índio quer virar cacique!

Os demos no inferno

Perguntado sobre qual deverá ser a postura do PSD diante do governo Dilma, o ex-vice de Serra pregou "equilíbrio" – logo ele que ficou famoso pelas suas insanidades na campanha eleitoral, como quando acusou do PT de ser “narcotraficante” ou disse que Dilma era “abortista”. “Nem base de sustentação, nem oposição irracional”, respondeu Índio da Costa, agora “sem rancores”.

Para completar o quadro de suspeitas sobre o PSD, ontem (6) foi a vez da senadora Kátia Abreu (TO), líder dos ruralistas e ex-coordenadora de “arrecadação financeira” da campanha do tucano Serra, de anunciar seu ingresso no partido de Kassab. Animadinha, ele garantiu que a nova legenda deverá ter em breve “uns 40 deputados” e ainda estimulou a intriga no DEM.

A ruralista garantiu que o deputado ACM Neto disse a ela, durante conversa reversada, que também abandonará o partido. "Ele vai para o PSDB". O líder do DEM na Câmara Federal desmentiu a fofoca. Neste troca-troca partidário, ainda não se sabe qual é a do PSD de Kassab. Já com relação ao DEM, a vida é dura. Os demos caminham, celeremente, para o inferno - se o diabo deixar.

A verdadeira democratização da UNE


Estevão Cruz*
Uma questão decisiva para o movimento estudantil brasileiro em toda sua história foi a sua capacidade de estabelecer um diálogo entre os anseios libertários da juventude e a construção de uma educação emancipadora. No dia 05 de abril, parte desta história foi relatada – diga-se de passagem, de maneira corajosa e progressista, apesar das limitações técnicas – na estréia da telenovela Amor & Revolução.

Na telenovela algumas cenas evidenciaram o protagonismo da UNE em defesa das lutas democráticas e o ataque imediato (incêndio do prédio) da repressão como uma das primeiras iniciativas do Golpe Militar. Mas o sentido deste texto não é recuperar as cenas da trama que se iniciou ontem.

Apesar do enorme protagonismo da UNE não ser uma novidade, a realidade indiscutível do movimento estudantil contemporâneo é de maior mobilização. Alguns setores do ME podem não gostar ou concordar, mas isso não muda essa realidade. E a explicação é óbvia: a quantidade de estudantes de ensino superior – a base social da UNE – é muito maior. Outro fato concretíssimo é que a característica da mobilização é bastante diferente. Mas os tempos, as lutas e a própria juventude também são muito diferentes.

A falta de compreensão dessas questões tão evidentes, mas fundamentais, é que tem levado muitos setores do ME a adotar posições e construir caminhos equivocados. A incapacidade de reconhecer os verdadeiros desafios para a democratização da UNE, quase sempre os levam a apontar respostas descoladas da realidade e da luta política real. Assim são os argumentos de fundo esquerdista que relacionam os limites e contradições da luta política real à desvios moralistas das direções, quando estas capitulariam ou seriam cooptadas pelo status quo no momento – e ele estaria sempre presente – da revolução(!).

Na nossa opinião, no entanto, discutir a verdadeira democratização da UNE significa socializar os momentos de decisão política garantindo maior participação e mais autonomia das entidades estudantis de base e, principalmente, reconhecendo as novas formas de organização dos e das estudantes. Mas isso tudo só pode se dar com a compreensão adequada do nosso tempo e da nossa juventude.

A UNE, como todo o campo da esquerda, foi duramente golpeada pela Ditadura Militar e pelo neoliberalismo. A Ditadura tentou destruir a sua organização, eliminou e desapareceu militantes, ao mesmo tempo em que estruturou o poderio financeiro, midiático e coercitivo da burguesia brasileira. O neoliberalismo completou a dispersão social e hegemonizou uma cultura política individualista, pouco simpática à organização política, aos sonhos e às utopias.

Por outro lado – naturalmente, já que a luta política não é linear – a resistência da UNE, o surgimento de novas agendas emancipatórias e o aparecimento de novos/as atores sociais diversificaram e ampliaram as lutas da juventude. A conquista de mais vagas nas universidades e o início de um processo de democratização do ensino superior estão aumentando o poder de fogo da UNE.

A legitimidade histórica da entidade como protagonista das lutas juvenis tem tudo para ser reforçada e essa conjuntura coloca desafios de atualizar a sua plataforma política e organizativa. Nesse sentido, levantamos cinco agendas prioritárias para aprofundarmos a socialização da UNE:

1. Reforçar a pluralidade da sua direção. Esse desafio já começou a ser encarado mais firmemente pela entidade. A aprovação dos Conselhos Fiscais e Editoriais, ainda em implementação, foi um passo importante. Defendemos também que a entidade assuma imediatamente uma política de cotas que garanta a participação paritária de mulheres e homens na sua direção (pleno e executiva).

2. Reconhecer novas pautas e atores sociais. Os Encontros de Mulheres Estudantes (EMEs) e dos Encontros de Negros, Negras e Cotistas da UNE (ENUNE) têm sido fundamental nesse sentido. Esses espaços devem ser fortalecidos e aprimorados como fórum próprio de debates, formação e auto-organização dos e das estudantes. A UNE também deve incentivar o surgimento de organização em outros temas, como do combate à homofobia, do meio ambiente. A organização destes espaços dão sentido prático para a construção de uma hegemonia anticapitalista na sociedade brasileira. Nos ajudam a acumular força para uma mudança mais profunda das estruturas econômicas e sociais e a construir uma cultura política que supere o machismo, o racismo, a homofobia e que estabeleça uma nova relação com a natureza.

3. Democratizar os fóruns de base. Os CONEB`s são fundamentais para a ampliação da legitimidade da UNE, na medida em que articulam as pautas gerais apresentadas pela entidade estejam vinculadas com as demandas cotidianas e concretas dos e das estudantes. Além disso, têm sido o espaço prioritário para a elaboração recente da UNE no campo das políticas educacionais, como no caso do Projeto de Reforma Universitária e na recente discussão sobre o Plano Nacional de Educação. A dinâmica dos fóruns da UNE, porém, têm demonstrado limitações por não conseguirem envolver e proporcionar a participação plena dos e das estudantes. Com isso, a formulação e construção dos espaços têm ficado excessivamente por conta das forças políticas. Para um processo de socialização é necessário um novo formato para os fóruns da UNE, menos burocratizados, mais dinâmicos e participativos. A apresentação de textos-bases pela direção da UNE, orientando o debate preparatório para os encontros, como já acontece em diversos congressos e conferências de outras entidades e organizações, e o funcionamento efetivo dos Grupos de Discussão pode ser uma das soluções para essa renovação dos encontros e congressos da UNE.

4. Construir uma UNE militante e de massas. O papel das campanhas e jornadas de luta, como a que acabamos de fazer é fundamental. É através destes momentos que a entidade consegue expressar nas ruas as bandeiras construídas coletiva e democraticamente em seus fóruns. É também quando os e as estudantes têm a possibilidade de construir a história com as próprias mãos. As campanhas devem envolver questões cotidianas, das mudanças nas universidades. Nesse sentido, a construção das campanhas e jornadas de luta não se resumem a produção e distribuição de materiais e atos construídos apenas pelas direções da UNE e das UEE`s. Para dar mais capilaridade às campanhas e jornadas da UNE, a sua direção deve ser articulada através das entidades gerais, de base e comitês formados para acompanhar, coletivizar e realizar as atividades em cada universidade.

5. Retomar o simbolismo e o sentimento de pertencimento. Parece muito importante, na nossa opinião, reforçar os elementos subjetivos, simbólicos, de vinculação do conjunto dos estudantes com as entidades estudantis. Uma nova consciência de que as diferentes entidades que compõe a rede do ME são momentos de uma mesma construção somada aos exemplos práticos elencados acima são a síntese que forma a UNE. A UNE não é o seu corpo dirigente, mas é cada um de nós, nossa força e nossa voz.
*Estevão Cruz é estudante de Ciências Sociais da UFMG, militante da Kizomba e diretor de Assistência Estudantil da UEE-MG.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Rio de Janeiro: Manifestantes se reúnem na Cinelândia para protestar contra Jair Bolsonaro

Líderes negros e representantes de movimentos GLBT pediram igualdade

Cerca de 50 manifestantes se reuniram no fim da tarde desta terça-feira (5) na Cinelândia, no Centro do Rio, para protestar contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) por causa das declarações que o parlamentar deu ao programa CQC da Rede Bandeirantes no dia 28 de março.


Integrantes da Unegro (União dos Negros pela Igualdade) e representantes de movimentos GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais) pediam respeito à igualdade.


Policiais do Batalhão da Praça Tiradentes (13º BPM) foram acionados para acompanhar a manifestação que durou cerca de uma hora.


Polêmica


A entrevista de Bolsonaro causou polêmica porque o deputado disse que seu filho jamais se casaria com uma mulher negra. No mesmo programa, o deputado ainda afirmou que torturaria seu filho se o encontrasse fumando maconha e que não pensa que seu filho possa ser homossexual porque ele teve "boa educação.


Fonte: R7