*Leopoldo Vieira
“Todos consideraram este um congresso rebelde, da militância, nada mais a cara da juventude petista”. Assim, o Secretário Nacional de Juventude do PT, Valdemir Pascoal, definiu o IV Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores, durante este fim de semana, em Brasília, que teve a participação do ex-presidente Lula, da presidenta Dilma, além de lideranças políticas históricas, entre os 1.350 delegados presentes.
Um partido da militância, verdadeiramente democrático, com propostas e resoluções de autoria coletiva e atento aos desafios de renovar seu projeto político e sua importância nos movimentos sociais e na institucionalidade foram as marcas deste IV Congresso.
Não à toa, teve como seu grande pano de fundo a juventude e as questões geracionais, respondendo à altura ao fato de que apenas 10% dos congressistas tinham até 30 anos de idade, enquanto os principais dirigentes partidários, inclusive os que estão no Governo Federal, já possuem mais de 60 anos.
Jovens vão assumir parte do comando partidário
Os jovens petistas promoveram uma forte mobilização, organizando plenárias e muitas articulações para aprovar a emenda, de autoria de Francisco Rocha, membro da Comissão de Ética, que reservava 20% das vagas nas direções municipais, estaduais e nacional para filiados com até 29 anos, que possibilitará uma intensa renovação entre os dirigentes partidários de todos os níveis, abrindo espaço para que as novas gerações de lideranças possam assumir responsabilidades reais no comando do PT. Para o Secretário Nacional de Juventude do PT, “os jovens já mostraram capacidade de pensar o desenvolvimento do Brasil, dos estados, das cidades e o partido reconheceu isso. Agora a juventude será protagonista do presente do partido”. “A militância quis que a juventude assumisse logo agora parte das rédeas do PT, para se preparar para conduzir a continuidade das transformações começadas pelo presidente Lula”, disse.
JPT conquistou sua autonomia estatutária, com previsão de financiamento
Outro importante avanço foi a consolidação da Secretaria Nacional de Juventude como instância partidária e não como um setorial, com autonomia organizativa, política e funcionamento definido por regimento próprio, aprovados em seus congressos, consolidando a JPT como uma organização qualificada para o diálogo social com os 52 milhões de jovens brasileiros e como celeiro de trajetórias consistentes para o exercício da vida pública, do comando partidário e do ativismo social. Uma emenda com o mesmo conteúdo já havia sido aprovado no III Congresso do PT, mas essa decisão do IV Congresso estatutário foi fundamental para desenvolver essa perspectiva e impedir retrocessos. “Estamos construindo um novo patamar organizativo para a JPT, capaz de ser o espaço onde efetivamente será gestada uma nova geração para transformar o Brasil em todos os sentidos”, disse Valdemir Pascoal. Para o Secretário Nacional de Juventude,
Outra emenda aprovada estabelece a garantia de financiamento das atividades da Juventude do PT com verbas do Fundo Partidário mediante a apresentação de um Plano de Trabalho perante o Diretório Nacional. Uma medida que aponta para organização juvenil capaz de exercer essa autonomia política referendada e criar condições de ser uma referência de massas na sociedade.
Bandeira da JPT para reforma política é agora resolução partidária
Numa das votações mais polêmicas, sobre estabelecer ou não limites para a reeleição em candidaturas parlamentares do PT, o plenário aprovou uma bandeira defendida pela JPT para a Reforma Política, isto é, que não seja permitida a reeleição indefinida, possibilitando o surgimento de uma nova política pelas mãos de uma nova geração. “Foi muito entusiasmante ver o conjunto do PT, que empunha como prioridade a reforma política para revolucionar a democracia do Brasil, abraçar uma proposta da JPT”, comemorou Pascoal. “A juventude está sendo tão bem vista pelo partido, com tanta importância e destaque, que no principal tema partidário eles levaram em conta o que os jovens propuseram”, disse.
A proposta aprovada em plenário foi uma resolução do Conselho Político da JPT realizado em julho e está no material próprio da Juventude do PT da campanha pela reforma política aprovada pela Executiva Nacional do partido.
Revolução estatutária das mulheres e avanço dos negros tem a marca da juventude
Valdemir também parabenizou as mulheres do PT e os ativistas anti-racistas, que com diálogo e mobilização conquistaram a paridade de gênero nas instâncias partidárias e reserva de 20% de vagas nas direções para negros. Para ele, as mulheres esperaram 20 anos para isso acontecer e nesse período houve muita renovação das lideranças feministas, sendo, portanto, fundamental o engajamento das jovens mulheres nisso. “A revolução lilás assistida no IV Congresso também teve a marca inoxidável da juventude”, declarou Pascoal.
Quanto à conquista do movimento negro, Valdemir disse que eles “mostraram a força do que era o maior setorial partidário, com fundamental participação da Juventude Negra 13 (JN13) em sua organização, bandeiras e propostas”.
Um partido da militância, verdadeiramente democrático, com propostas e resoluções de autoria coletiva e atento aos desafios de renovar seu projeto político e sua importância nos movimentos sociais e na institucionalidade foram as marcas deste IV Congresso.
Não à toa, teve como seu grande pano de fundo a juventude e as questões geracionais, respondendo à altura ao fato de que apenas 10% dos congressistas tinham até 30 anos de idade, enquanto os principais dirigentes partidários, inclusive os que estão no Governo Federal, já possuem mais de 60 anos.
Jovens vão assumir parte do comando partidário
Os jovens petistas promoveram uma forte mobilização, organizando plenárias e muitas articulações para aprovar a emenda, de autoria de Francisco Rocha, membro da Comissão de Ética, que reservava 20% das vagas nas direções municipais, estaduais e nacional para filiados com até 29 anos, que possibilitará uma intensa renovação entre os dirigentes partidários de todos os níveis, abrindo espaço para que as novas gerações de lideranças possam assumir responsabilidades reais no comando do PT. Para o Secretário Nacional de Juventude do PT, “os jovens já mostraram capacidade de pensar o desenvolvimento do Brasil, dos estados, das cidades e o partido reconheceu isso. Agora a juventude será protagonista do presente do partido”. “A militância quis que a juventude assumisse logo agora parte das rédeas do PT, para se preparar para conduzir a continuidade das transformações começadas pelo presidente Lula”, disse.
JPT conquistou sua autonomia estatutária, com previsão de financiamento
Outro importante avanço foi a consolidação da Secretaria Nacional de Juventude como instância partidária e não como um setorial, com autonomia organizativa, política e funcionamento definido por regimento próprio, aprovados em seus congressos, consolidando a JPT como uma organização qualificada para o diálogo social com os 52 milhões de jovens brasileiros e como celeiro de trajetórias consistentes para o exercício da vida pública, do comando partidário e do ativismo social. Uma emenda com o mesmo conteúdo já havia sido aprovado no III Congresso do PT, mas essa decisão do IV Congresso estatutário foi fundamental para desenvolver essa perspectiva e impedir retrocessos. “Estamos construindo um novo patamar organizativo para a JPT, capaz de ser o espaço onde efetivamente será gestada uma nova geração para transformar o Brasil em todos os sentidos”, disse Valdemir Pascoal. Para o Secretário Nacional de Juventude,
Outra emenda aprovada estabelece a garantia de financiamento das atividades da Juventude do PT com verbas do Fundo Partidário mediante a apresentação de um Plano de Trabalho perante o Diretório Nacional. Uma medida que aponta para organização juvenil capaz de exercer essa autonomia política referendada e criar condições de ser uma referência de massas na sociedade.
Bandeira da JPT para reforma política é agora resolução partidária
Numa das votações mais polêmicas, sobre estabelecer ou não limites para a reeleição em candidaturas parlamentares do PT, o plenário aprovou uma bandeira defendida pela JPT para a Reforma Política, isto é, que não seja permitida a reeleição indefinida, possibilitando o surgimento de uma nova política pelas mãos de uma nova geração. “Foi muito entusiasmante ver o conjunto do PT, que empunha como prioridade a reforma política para revolucionar a democracia do Brasil, abraçar uma proposta da JPT”, comemorou Pascoal. “A juventude está sendo tão bem vista pelo partido, com tanta importância e destaque, que no principal tema partidário eles levaram em conta o que os jovens propuseram”, disse.
A proposta aprovada em plenário foi uma resolução do Conselho Político da JPT realizado em julho e está no material próprio da Juventude do PT da campanha pela reforma política aprovada pela Executiva Nacional do partido.
Revolução estatutária das mulheres e avanço dos negros tem a marca da juventude
Valdemir também parabenizou as mulheres do PT e os ativistas anti-racistas, que com diálogo e mobilização conquistaram a paridade de gênero nas instâncias partidárias e reserva de 20% de vagas nas direções para negros. Para ele, as mulheres esperaram 20 anos para isso acontecer e nesse período houve muita renovação das lideranças feministas, sendo, portanto, fundamental o engajamento das jovens mulheres nisso. “A revolução lilás assistida no IV Congresso também teve a marca inoxidável da juventude”, declarou Pascoal.
Quanto à conquista do movimento negro, Valdemir disse que eles “mostraram a força do que era o maior setorial partidário, com fundamental participação da Juventude Negra 13 (JN13) em sua organização, bandeiras e propostas”.
Leopoldo Vieira é militante da JPT no Pará e editor do blog Juventude em Pauta.
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