"Expor aos oprimidos a verdade sobre a situação é abrir-lhes o caminho da revolução." Leon Trotsky
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Jornada de Formação Política do PT.
A Etapa Municipal da Jornada de Formação Politica do PT, irá acontecer no próximo dia 29 de maio a partir das 8h (abertura do credenciamento) no Salão de Festas do antigo Posto Texaco, no Centro de Angra.
Peço para que haja um esforço para que todos cheguem no horário previsto de início da jornada, para que não possamos estendê-la ou prejudicar a programação.
A programação da Jornada segue abaixo.
8h - abertura do credenciamento
9h - Apresentação dos objetivos da jornada, saudação dos dirigentes presentes (presidente do DM, secretário municipal de formação)
9:30 - Dinâmica de apresentação dos participantes (nome, idade, tempo de filiação, local de atuação, definir a expectativa da jornada em 1 palavra)
10h - Apresentação do módulo 1
11h - Debate em grupos (formular perguntas facilitadoras)
11:30 - Apresentação do relatório dos grupos (opcional)
12h - Apresentação do módulo 2
13h - Almoço
14h - Debate em grupos (formular perguntas)
14:30 - Apresentação dos grupos
15h - Apresentação do módulo 3
16h - Discussão do plano de atuação local (em grupos - orientar os grupos para que apresentem propostas objetivas)
16:30 - Apresentação dos grupos
17h - Encaminhamentos gerais (data de reunião de organização do plano de atuação, por exemplo) e dinâmica de encerramento
terça-feira, 25 de maio de 2010
EUROCRISE - Quem vai pagar a conta?
A situação econômica europeia deve continuar piorando por algum tempo ainda antes de se estabilizar. O presidente do Banco Central Europeu qualificou a situação atual da zona do euro como “dramática” e a pior vivida desde a Primeira Guerra Mundial!
Eduardo Mancuso *
Não é para menos: tanto o “plano de resgate” da Grécia de 110 bilhões de euros, como a criação do fundo europeu de quase um trilhão de dólares, que custaram longas negociações aos países da União Europeia e mobilizaram recursos do Fundo Monetário Internacional, parecem não ter sido suficientes para “restabelecer a confiança dos mercados”.
Além da queda do euro e da crise do chamado PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha), existe o risco de recaída da economia européia na recessão, pois o desemprego recorde atual (a Espanha alcançou impressionantes 20%) e a histeria dos mercados com o aumento dos déficits públicos da região, exigindo políticas de ajuste antissociais dos governos, podem tornar isso uma realidade. E o pior que pode acontecer com a Europa é não sair da recessão e seguir o exemplo do Japão, que tem sua economia estagnada desde os anos 1990. Isso poderia realmente ameaçar a continuidade do euro e colocar em cheque as bases do projeto de integração da União Europeia.
A resistência necessária
Em plena recessão mundial, o FMI pede aos governos das economias europeias que enfrentem seus déficits públicos, o que já começa a ser concretizado com o brutal “plano de resgate” na Grécia, seguido de duros ajustes na Espanha e Portugal, enquanto a Itália já sinaliza estar cumprindo a sua “lição de casa”. Os planos são praticamente iguais, pois têm a mesma matriz e sentido de classe: ataque aos trabalhadores dos setores público e privado, cortes nas aposentadorias, nos investimentos e nos gastos sociais. Os resultados previsíveis apontam para o aumento do desemprego (que já se encontra em níveis recordes na Europa), empobrecimento e perda de poder de compra da população trabalhadora e estagnação econômica.
Esse quadro já está levando a mobilizações sociais e resistência dos trabalhadores nas ruas das cidades européias. O paradoxo da ortodoxia neoliberal é o de impedir a recuperação econômica e, portanto, a melhoria das contas públicas, o que, naturalmente, não irá “tranqüilizar os mercados”, que vão continuar pressionando (e desestabilizando) os mesmos governos que os salvaram com a intervenção coordenada durante a crise aguda e o quase colapso do sistema financeiro mundial há pouco mais de um ano, ao custo de trilhões de euros.
Enquanto isso, as agências de classificação de risco rebaixam a qualificação de grandes bancos gregos e ameaçam rebaixar a qualificação das dívidas soberanas de outros países. Também preveem um panorama pessimista para o futuro do euro, agravando ainda mais a crise financeira instalada na União Europeia. Parece que a soberania dos países da Europa não é mais respeitada pelos mesmos “mercados” que foram salvos do dilúvio pelos respectivos Estados.
A política dos governos é jogar o custo da crise em cima da população e terá o efeito de impedir a recuperação econômica da Europa. Cabe aos trabalhadores e a sociedade europeia resistir a isso e lutar para que o custo da crise seja pago pelos seus responsáveis diretos: o grande capital e os mercados financeiros. A chave para superar a crise passa pela construção de um verdadeiro projeto de integração dos povos e dos territórios: uma Europa social, solidária e sustentável.
Grécia
A União Européia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), com a submissão do governo social-democrata grego e diante do rápido agravamento da crise na zona do euro, acordaram um empréstimo de 110 bilhões de euros (depois de muitas idas e vindas e tendo que superar fortes resistências do governo alemão) para a Grécia honrar pagamentos de curto prazo da sua imensa dívida aos principais credores (bancos europeus), cuja contrapartida vai golpear duramente os trabalhadores e aposentados e empobrecer a população do país mediterrâneo.
O “plano de resgate” da Grécia imposto pela UE com o aval do FMI está integralmente dirigido ao pagamento dos grandes credores financeiros, isto é, não haverá um único euro de investimento social ou destinado a ajudar de fato a recuperação da economia grega. Além disso, as taxas de juro cobradas são da ordem de 5%, o que, para os padrões internacionais, constitui uma excelente rentabilidade, e com a segurança do retorno garantida pelas condições draconianas impostas aos gregos, que já estão nas ruas para impedir esse programa antissocial. Isso tudo diz muito em relação ao nível de solidariedade da integração europeia.
O severo plano de austeridade imposto à Grécia, com a concordância do governo e do parlamento, implica em cortes dos gastos públicos de 30 bilhões de euros nos próximos três anos, com reduções salariais, reforma trabalhista para facilitar as demissões ao setor privado, corte nas aposentadorias e reforma do sistema previdenciário, além de forte aumento dos impostos indiretos. Trata-se de uma perversa combinação de ataques a direitos sociais com diminuição do consumo e empobrecimento da população trabalhadora.
Evidentemente, esse plano de “resgate” da Grécia (na verdade, dos credores) aprofundará a crise econômica do país e prolongará a recessão por muitos anos. É escandaloso o contraste com a política dos governos europeus ainda no ano passado, quando injetaram centenas de bilhões de euros nos grandes bancos sem nenhuma exigência e nem ao menos avançarem algum nível de regulamentação sobre o mercado financeiro. Já para um país periférico da União Europeia como a Grécia são impostas condições que significarão forte queda nas condições de vida e de trabalho de milhões de cidadãos europeus.
Diante dessa situação só a mobilização social, as lutas e as manifestações nas ruas da capital Atenas e das outras cidades do país mediterrâneo convocadas por sindicatos e forças políticas de esquerda, pode defender os interesses básicos do povo grego.
* Eduardo Mancuso é editor da seção internacional do jornal Democracia Socialista/Em Tempo. É assessor de cooperação internacional da Prefeitura de Canoas/RS e integrante do comitê gaúcho do Fórum Social Mundial.
Eduardo Mancuso *
Não é para menos: tanto o “plano de resgate” da Grécia de 110 bilhões de euros, como a criação do fundo europeu de quase um trilhão de dólares, que custaram longas negociações aos países da União Europeia e mobilizaram recursos do Fundo Monetário Internacional, parecem não ter sido suficientes para “restabelecer a confiança dos mercados”.
Além da queda do euro e da crise do chamado PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha), existe o risco de recaída da economia européia na recessão, pois o desemprego recorde atual (a Espanha alcançou impressionantes 20%) e a histeria dos mercados com o aumento dos déficits públicos da região, exigindo políticas de ajuste antissociais dos governos, podem tornar isso uma realidade. E o pior que pode acontecer com a Europa é não sair da recessão e seguir o exemplo do Japão, que tem sua economia estagnada desde os anos 1990. Isso poderia realmente ameaçar a continuidade do euro e colocar em cheque as bases do projeto de integração da União Europeia.
A resistência necessária
Em plena recessão mundial, o FMI pede aos governos das economias europeias que enfrentem seus déficits públicos, o que já começa a ser concretizado com o brutal “plano de resgate” na Grécia, seguido de duros ajustes na Espanha e Portugal, enquanto a Itália já sinaliza estar cumprindo a sua “lição de casa”. Os planos são praticamente iguais, pois têm a mesma matriz e sentido de classe: ataque aos trabalhadores dos setores público e privado, cortes nas aposentadorias, nos investimentos e nos gastos sociais. Os resultados previsíveis apontam para o aumento do desemprego (que já se encontra em níveis recordes na Europa), empobrecimento e perda de poder de compra da população trabalhadora e estagnação econômica.
Esse quadro já está levando a mobilizações sociais e resistência dos trabalhadores nas ruas das cidades européias. O paradoxo da ortodoxia neoliberal é o de impedir a recuperação econômica e, portanto, a melhoria das contas públicas, o que, naturalmente, não irá “tranqüilizar os mercados”, que vão continuar pressionando (e desestabilizando) os mesmos governos que os salvaram com a intervenção coordenada durante a crise aguda e o quase colapso do sistema financeiro mundial há pouco mais de um ano, ao custo de trilhões de euros.
Enquanto isso, as agências de classificação de risco rebaixam a qualificação de grandes bancos gregos e ameaçam rebaixar a qualificação das dívidas soberanas de outros países. Também preveem um panorama pessimista para o futuro do euro, agravando ainda mais a crise financeira instalada na União Europeia. Parece que a soberania dos países da Europa não é mais respeitada pelos mesmos “mercados” que foram salvos do dilúvio pelos respectivos Estados.
A política dos governos é jogar o custo da crise em cima da população e terá o efeito de impedir a recuperação econômica da Europa. Cabe aos trabalhadores e a sociedade europeia resistir a isso e lutar para que o custo da crise seja pago pelos seus responsáveis diretos: o grande capital e os mercados financeiros. A chave para superar a crise passa pela construção de um verdadeiro projeto de integração dos povos e dos territórios: uma Europa social, solidária e sustentável.
Grécia
A União Européia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), com a submissão do governo social-democrata grego e diante do rápido agravamento da crise na zona do euro, acordaram um empréstimo de 110 bilhões de euros (depois de muitas idas e vindas e tendo que superar fortes resistências do governo alemão) para a Grécia honrar pagamentos de curto prazo da sua imensa dívida aos principais credores (bancos europeus), cuja contrapartida vai golpear duramente os trabalhadores e aposentados e empobrecer a população do país mediterrâneo.
O “plano de resgate” da Grécia imposto pela UE com o aval do FMI está integralmente dirigido ao pagamento dos grandes credores financeiros, isto é, não haverá um único euro de investimento social ou destinado a ajudar de fato a recuperação da economia grega. Além disso, as taxas de juro cobradas são da ordem de 5%, o que, para os padrões internacionais, constitui uma excelente rentabilidade, e com a segurança do retorno garantida pelas condições draconianas impostas aos gregos, que já estão nas ruas para impedir esse programa antissocial. Isso tudo diz muito em relação ao nível de solidariedade da integração europeia.
O severo plano de austeridade imposto à Grécia, com a concordância do governo e do parlamento, implica em cortes dos gastos públicos de 30 bilhões de euros nos próximos três anos, com reduções salariais, reforma trabalhista para facilitar as demissões ao setor privado, corte nas aposentadorias e reforma do sistema previdenciário, além de forte aumento dos impostos indiretos. Trata-se de uma perversa combinação de ataques a direitos sociais com diminuição do consumo e empobrecimento da população trabalhadora.
Evidentemente, esse plano de “resgate” da Grécia (na verdade, dos credores) aprofundará a crise econômica do país e prolongará a recessão por muitos anos. É escandaloso o contraste com a política dos governos europeus ainda no ano passado, quando injetaram centenas de bilhões de euros nos grandes bancos sem nenhuma exigência e nem ao menos avançarem algum nível de regulamentação sobre o mercado financeiro. Já para um país periférico da União Europeia como a Grécia são impostas condições que significarão forte queda nas condições de vida e de trabalho de milhões de cidadãos europeus.
Diante dessa situação só a mobilização social, as lutas e as manifestações nas ruas da capital Atenas e das outras cidades do país mediterrâneo convocadas por sindicatos e forças políticas de esquerda, pode defender os interesses básicos do povo grego.
* Eduardo Mancuso é editor da seção internacional do jornal Democracia Socialista/Em Tempo. É assessor de cooperação internacional da Prefeitura de Canoas/RS e integrante do comitê gaúcho do Fórum Social Mundial.
O Brasil de Lula - Le Monde
O Brasil de Lula luta em todas as frentes e é o porta voz natural das economias emergentes
Le Monde
É Lula pra cá, Brasil pra lá! O mundo se agita com as declarações do presidente brasileiro e com as façanhas não somente futebolísticas de seus compatriotas.
Vimos Luiz Inácio Lula da Silva repreendendo a Alemanha por sua hesitação em salvar a Grécia, e oferecendo sua mediação no conflito entre Israel e Palestina.
Vimo-lo tentando, junto com os turcos, arrefecer a questão nuclear iraniana, e apoiar os argentinos em seu conflito contra os britânicos a respeito das Ilhas Malvinas e seu petróleo.
Mas “o homem mais popular do mundo”, segundo Barack Obama, não se apoia somente em seu carisma para falar em alto e bom som. Ele representa um Brasil em plena forma que, após uma depressão causada pela crise, segue de perto a China e a Índia em termos de crescimento.
A Petrobras, grupo petrolífero que é a empresa mais lucrativa da América Latina, a Vale, líder mundial do ferro, a Embraer, que poderá muito bem superar a Boeing e a Airbus em breve no setor de aviação, são apenas alguns dos orgulhos de uma economia industrial de primeira ordem.
No setor agrícola o crescimento é comparável, e valeu ao Brasil o título de “celeiro do mundo”. Soja, açúcar, etanol, café, frutas, algodão, frango, etc. fazem dele um concorrente temível para os produtores europeus.
Foi em 2008 que o Brasil se deu conta de suas capacidades econômicas. Até então, ele negociava com a Organização Mundial do Comércio, mas de maneira um tanto tímida. A crise que veio dos Estados Unidos e o colapso da produção industrial dos chamados países desenvolvidos o persuadiram de que era hora de partir para a ofensiva.
Agora é o Brasil, representado de forma brilhante por seu ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que mais pressiona por uma conclusão das negociações da Rodada Doha. Em comparação, os Estados Unidos parecem presos em um protecionismo de outros tempos.
Menos temido que a China ou a Índia, de populações na casa dos bilhões, mais respeitado que uma Rússia dependente de suas matérias-primas, o Brasil é o verdadeiro porta-voz dessas economias emergentes que puxam o crescimento mundial. Com o eixo econômico do mundo se deslocando para o Sul, ele pode com razão exigir que aqueles que estão substituindo os países do Norte sejam mais bem representados nas instâncias internacionais, a começar pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Sem esquecer o Conselho de Segurança da ONU, no qual o Brasil almeja uma cadeira de membro permanente.
Porque “o século 21 será o século dos países que não tiveram sua chance”, e por ele acreditar estar “na metade de [sua] carreira política”, Lula, 65, poderá se candidatar ao secretariado geral da ONU em 2012. Ele também deverá lutar para melhorar o G20, cuja influência ele considera “muito pequena”.
Continuaremos a ouvir falar do ex-metalúrgico, amigo das favelas e dos investidores. Continuaremos a ouvir falar de um Brasil no despontar de seus “trinta anos gloriosos”.
Tradução: Lana Lim
Le Monde
É Lula pra cá, Brasil pra lá! O mundo se agita com as declarações do presidente brasileiro e com as façanhas não somente futebolísticas de seus compatriotas.
Vimos Luiz Inácio Lula da Silva repreendendo a Alemanha por sua hesitação em salvar a Grécia, e oferecendo sua mediação no conflito entre Israel e Palestina.
Vimo-lo tentando, junto com os turcos, arrefecer a questão nuclear iraniana, e apoiar os argentinos em seu conflito contra os britânicos a respeito das Ilhas Malvinas e seu petróleo.
Mas “o homem mais popular do mundo”, segundo Barack Obama, não se apoia somente em seu carisma para falar em alto e bom som. Ele representa um Brasil em plena forma que, após uma depressão causada pela crise, segue de perto a China e a Índia em termos de crescimento.
A Petrobras, grupo petrolífero que é a empresa mais lucrativa da América Latina, a Vale, líder mundial do ferro, a Embraer, que poderá muito bem superar a Boeing e a Airbus em breve no setor de aviação, são apenas alguns dos orgulhos de uma economia industrial de primeira ordem.
No setor agrícola o crescimento é comparável, e valeu ao Brasil o título de “celeiro do mundo”. Soja, açúcar, etanol, café, frutas, algodão, frango, etc. fazem dele um concorrente temível para os produtores europeus.
Foi em 2008 que o Brasil se deu conta de suas capacidades econômicas. Até então, ele negociava com a Organização Mundial do Comércio, mas de maneira um tanto tímida. A crise que veio dos Estados Unidos e o colapso da produção industrial dos chamados países desenvolvidos o persuadiram de que era hora de partir para a ofensiva.
Agora é o Brasil, representado de forma brilhante por seu ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que mais pressiona por uma conclusão das negociações da Rodada Doha. Em comparação, os Estados Unidos parecem presos em um protecionismo de outros tempos.
Menos temido que a China ou a Índia, de populações na casa dos bilhões, mais respeitado que uma Rússia dependente de suas matérias-primas, o Brasil é o verdadeiro porta-voz dessas economias emergentes que puxam o crescimento mundial. Com o eixo econômico do mundo se deslocando para o Sul, ele pode com razão exigir que aqueles que estão substituindo os países do Norte sejam mais bem representados nas instâncias internacionais, a começar pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Sem esquecer o Conselho de Segurança da ONU, no qual o Brasil almeja uma cadeira de membro permanente.
Porque “o século 21 será o século dos países que não tiveram sua chance”, e por ele acreditar estar “na metade de [sua] carreira política”, Lula, 65, poderá se candidatar ao secretariado geral da ONU em 2012. Ele também deverá lutar para melhorar o G20, cuja influência ele considera “muito pequena”.
Continuaremos a ouvir falar do ex-metalúrgico, amigo das favelas e dos investidores. Continuaremos a ouvir falar de um Brasil no despontar de seus “trinta anos gloriosos”.
Tradução: Lana Lim
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Senado aprova projeto de reconstrução da sede da UNE, Ubes e ANPG
Acaba de ser aprovado o projeto de lei que garante a indenização da União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) pelo incêndio da sede das entidades ocorrida durante o regime militar. O Estado pagará com a reconstrução da sede no histórico endereço da Praia do Flamengo, 132, com projeto doado por Oscar Niemeyer.
O projeto (PLC 19/10) tramitava em caráter terminativo e foi aprovado nesta quarta-feira (19/5), por volta de 13h30, por unanimidade, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Como já havia passado pela Câmara, o projeto segue agora para sanção presidencial.
O texto aprovado reconhece a responsabilidade do Estado brasileiro pelo incêndio da sede das entidades estudantis durante o regime militar e cria uma comissão de representantes do governo destinada a fixar o valor e a forma de indenização que o Estado deverá pagar. O valor da indenização a ser apurado por esse grupo de trabalho não poderá ultrapassar o limite de seis vezes o valor de mercado do terreno localizado na praia do Flamengo.
Para o presidente da UNE, Augusto Chagas, o trâmite do projeto no Congresso Nacional demonstra a importância do tema para a democracia do país. "O PL foi relatado por parlamentares de todos os grandes partidos, foi aprovado por unanimidade por todos os partidos, em todas as comissões". Augusto ressalta, entretanto, que ainda há muito trabalho a ser feito "até que o primeiro trator entre no terreno".
Luta de uma geração
"É resultado da luta de toda uma geração", constatou Yann Evanovich, presidente da UBES. A presidente da ANPG, Elisangela Lizardo, comemorou a vitória reivindicando a sanção presidencial: "Esta vitória representa um reconhecimento de toda a contribuição do movimento estudantil à democracia brasileira. Agora aguardamos ansiosos a sanção presidencial para batalhar a construção do projeto que nos foi presenteado pelo arquiteto Oscar Niemeyer".
Há dois anos, o presidente Lula visitou o terreno na Praia do Flamengo, 132, e prometeu garantir a reconstrução da sede das entidades no Rio de Janeiro, que foi metralhada, depredada e incendiada no primeiro dia do golpe militar de 64. Os escombros ficaram sob responsabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro e, quando líderes estudantis começaram a se mobilizar para retomá-lo, o que ainda restava foi demolido em 1980, no governo João Figueiredo.
Nova sede
O projeto de reconstrução foi presenteado aos estudantes pelo arquiteto Oscar Niemeyer em 2007. As pranchetas do velho comunista prevêem um centro cultural, uma biblioteca, um auditório e um museu, um restaurante, dois teatros e um prédio de 13 andares.
Do prédio situado na praia do Flamengo, estudantes brasileiros conduziram lutas contra o Estado Novo, em defesa do petróleo e por uma escola pública de qualidade. Ali o presidente João Goulart foi, com todo o seu ministério, agradecer a participação dos estudantes na campanha da legalidade que lhe garantiu assumir a Presidência da República depois da renúncia de Janio Quadros.
A sede dos estudantes foi o centro político nevrálgico do Rio de Janeiro e do Brasil nos conturbados anos 60, de acordo com o testemunho do ex-deputado Aldo Arantes, que presidiu a entidade. Arantes diz que o prédio era conhecido à época como a "Casa da Resistência Democrática".
De São Paulo, Luana Bonone, com Estudantenet.
Dilma é líder, mas Folha troca margem de erro por margem de Serra
Fui ver como os grandes meios de comunicação estavam noticiando a pesquisa CNT/Sensus, que confirmou Dilma Rousseff à frente de José Serra, como a Vox Populi apontara no sábado. Agora são dois institutos mostrando a tendência e fica difícil questionar. Daqui a pouco o Datafolha estará lembrando um ex-presidente da República e pedindo para que não o deixem só na tentativa de manter Serra na frente.
Por *Brizola Neto, no blog Tijolaço
Comecei por O Globo, jornal do meu estado, e não encontrei chamada na capa da versão online. Como a manchete principal era para o sucesso da missão diplomática do Lula no Irã e logo ao lado havia uma foto de Dilma, que deu entrevista à CBN, pensei: Deve ter alguma chamadinha dessas menores, com assuntos correlatos ao tema que consideram principal. Mas nada. Para encontrar o resultado da pesquisa no Globo, é preciso clicar no link país, onde se pode ler: “CNT/Sensus: Dilma passa Serra na disputa”.
Pensei comigo mesmo, esses jornais são fogo, deixa eu dar uma olhada nas revistas. E fui à página da Veja. A manchete era um assombro e deve estar batendo todos os recordes de leitura do dia: “Imóveis, cuidado ao financiar”. Quem quiser saber da pesquisa de hoje pela revista terá que vasculhar em últimas notícias até encontrar uma matéria de Agência Estado, com o título “CNT/Sensus: com 35,7% Dilma aparece à frente de Serra”. Deve ter sido um sofrimento para os editores da Veja publicarem isso, mas ignorar por completo não dava. O jeito foi escondê-la logo para ver se passava batida.
A Folha Online também não põe o assunto como principal manchete, gentilmente cedida às dúvidas dos EUA sobre o acordo com o Irã, mas trata da pesquisa logo depois, com o título Pesquisa CNT/Sensus indica empate técnico entre José Serra (com o nome em primeiro) e Dilma Rousseff. Daqui a pouco vou tratar desse assunto de empate técnico.
O Estadão foi o que manteve a pesquisa mais tempo em evidência, mas enquanto escrevia esse post, também já tinha mudado para as dúvidas dos EUA sobre o compromisso do Irã.
“Margem de erro” ou margem de Serra
Não dava para esconder que o Sensus confirmou que Dilma passou Serra nas pesquisas de intenção de voto. Abriu dois pontos e meio — 35,7, contra 33,2% de José Serra. Na anterior, que o PSDB tentou impugnar, Serra ainda aparecia à frente de Dilma (32,7 a 32,4%).
Mas, antes ainda de comentar os detalhes da pesquisa, queria comentar a manchete do UOL, do Grupo Folha, que reproduzo aí ao lado. Quer dizer que agora é empate técnico? Claro que é, se considerarmos que a margem de erro é de 2,2%, e que os resultados, assim, poderiam se cruzar.
Em tese, é verdade. Mas a tese não valeu na última pesquisa em que o Datafolha não tinha “subido ao Serra” e que registrou que a diferença tinha se reduzido de 14 para 4 pontos, dentro da margem de erro de mais ou menos 2%.
Transcrevo a edição de 28 de fevereiro daquele jornal:
“Apesar do crescimento da petista, é impreciso dizer que o levantamento indica um empate estatístico entre Dilma e Serra. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Os dois só estariam empatados tecnicamente em 30% na raríssima hipótese de o tucano estar no seu limite mínimo e sua adversária no limite máximo, segundo a estatística Renata Nunes, do Datafolha.”
Este é o “rigor técnico” do Datafolha e do seu proprietário, o grupo Folha. Tudo por Serra. E aguardem o Datafolha.
*Brizola Neto é Deputado Federal do PDT-RJ
Por *Brizola Neto, no blog Tijolaço
Comecei por O Globo, jornal do meu estado, e não encontrei chamada na capa da versão online. Como a manchete principal era para o sucesso da missão diplomática do Lula no Irã e logo ao lado havia uma foto de Dilma, que deu entrevista à CBN, pensei: Deve ter alguma chamadinha dessas menores, com assuntos correlatos ao tema que consideram principal. Mas nada. Para encontrar o resultado da pesquisa no Globo, é preciso clicar no link país, onde se pode ler: “CNT/Sensus: Dilma passa Serra na disputa”.
Pensei comigo mesmo, esses jornais são fogo, deixa eu dar uma olhada nas revistas. E fui à página da Veja. A manchete era um assombro e deve estar batendo todos os recordes de leitura do dia: “Imóveis, cuidado ao financiar”. Quem quiser saber da pesquisa de hoje pela revista terá que vasculhar em últimas notícias até encontrar uma matéria de Agência Estado, com o título “CNT/Sensus: com 35,7% Dilma aparece à frente de Serra”. Deve ter sido um sofrimento para os editores da Veja publicarem isso, mas ignorar por completo não dava. O jeito foi escondê-la logo para ver se passava batida.
A Folha Online também não põe o assunto como principal manchete, gentilmente cedida às dúvidas dos EUA sobre o acordo com o Irã, mas trata da pesquisa logo depois, com o título Pesquisa CNT/Sensus indica empate técnico entre José Serra (com o nome em primeiro) e Dilma Rousseff. Daqui a pouco vou tratar desse assunto de empate técnico.
O Estadão foi o que manteve a pesquisa mais tempo em evidência, mas enquanto escrevia esse post, também já tinha mudado para as dúvidas dos EUA sobre o compromisso do Irã.
“Margem de erro” ou margem de Serra
Não dava para esconder que o Sensus confirmou que Dilma passou Serra nas pesquisas de intenção de voto. Abriu dois pontos e meio — 35,7, contra 33,2% de José Serra. Na anterior, que o PSDB tentou impugnar, Serra ainda aparecia à frente de Dilma (32,7 a 32,4%).
Mas, antes ainda de comentar os detalhes da pesquisa, queria comentar a manchete do UOL, do Grupo Folha, que reproduzo aí ao lado. Quer dizer que agora é empate técnico? Claro que é, se considerarmos que a margem de erro é de 2,2%, e que os resultados, assim, poderiam se cruzar.
Em tese, é verdade. Mas a tese não valeu na última pesquisa em que o Datafolha não tinha “subido ao Serra” e que registrou que a diferença tinha se reduzido de 14 para 4 pontos, dentro da margem de erro de mais ou menos 2%.
Transcrevo a edição de 28 de fevereiro daquele jornal:
“Apesar do crescimento da petista, é impreciso dizer que o levantamento indica um empate estatístico entre Dilma e Serra. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Os dois só estariam empatados tecnicamente em 30% na raríssima hipótese de o tucano estar no seu limite mínimo e sua adversária no limite máximo, segundo a estatística Renata Nunes, do Datafolha.”
Este é o “rigor técnico” do Datafolha e do seu proprietário, o grupo Folha. Tudo por Serra. E aguardem o Datafolha.
*Brizola Neto é Deputado Federal do PDT-RJ
Reativação do Núcleo do PT na UFRJ
Com a iniciativa da Secretaria Municipal da JPT , petistas da UFRJ planejam a reativação do Núcleo Rosa Luxemburgo, importante espaço de discussão petista durante alguns períodos da história do PT e da Universidade, para o próximo dia 26 de maio.
A reativação do Núcleo promete mobilizar e organizar grande parte dos(as) petistas e simpatizantes ao partido, para que se construa uma frente de atuação para discutir os parâmetros da política do PT nesses 7 anos e meio no Governo Federal, e também os seus compromissos com eventual vitória de Dilma.
O Ato de Abertura traz o debate: "A Revolução Democrática e as Eleições de 2010" com os debatedores: Alessandro Molon - Deputado Estadual e Robson Leite - Educador Popular.
O Ato acontece no Largo de São Francisco, nº 1 - Centro do Rio.
Confira abaixo entrevista com Daniel Gaspar, Diretor de Relações Internacionais da UNE e militante da Kizomba.
1. Como se deu a forma de entendimento de que os petistas da UFRJ precisam se reorganizar?
Já conhecia alguns petistas na UFRJ, principalmente, do movimento estudantil. Discutimos a importância do ano de 2010 para continuação do projeto transformador que o PT vem implementando no país e decidimos reativar o núcleo para agregar mais militantes petistas às discussões que vínhamos fazendo na UFRJ.
2. Qual o ponto estratégico que o núcleo projeta pra organização dos seus filiados dentro da UFRJ?
Nós vamos fazer reuniões períodicas, amplamente convocadas, para discutir como fortalecer a candidatura de Dilma Roussef à Presidência da República.
3. Quantos petistas vcs pretendem mobilizar nessa base?
A única coisa que podemos precisar é que existem muitos petistas filiados e simpatizantes na UFRJ.
4. Quais serão os pontos centrais a serem discutidos dentro do núcleo pra UFRJ?
Vamos organizar uma campanha militante e com a cara do PT na UFRJ. Nossas bandeiras históricas estarão na ponta da língua dos militantes, bem como a comparação entre a herança bendita que Lula/Dilma deixarão e a maldita que FHC/Serra deixaram.
5. A reestruturação do núcleo da UFRJ tem o envolvimento de várias forças do PT, ou vem sendo discutida somente pelos integrantes da Kizomba/DS?
A princípio por militantes da juventude da DS e independentes, mas contactamos ontem os companheiros do Socialismo é Luta pra integrarem esse processo de reconstrução do Núcleo.
6. "O socialismo petista deverá ser radicalmente democrático, ou não será socialismo". Partindo desse princípio da Resolução "O Socialismo Petista" (do 7º Encontro Ncional do PT, em 1990) qual o posicionamento dos petistas da UFRJ sobre as políticas de promoção de igualdade racial dentro das universidades brasileiras - cotas racias?
Estamos participando do movimento pró-cotas na UFRJ e estaremos no Conselho Univeristário do dia 27 de maio que discutirá o tema.
7. E o papel da Kizomba perante as demais forças do partido na construção da pauta?
As outras forças do partido concordam com a Kizomba, essa é uma pauta histórica do PT.
8. E as eleições do DCE? O quadro é favorável ao PT?
As eleições ainda não estão marcadas. Agora, estamos com a cabeça na campanha. Não adianta ganhar o DCE e deixar o Serra privatizar a UFRJ em 2011.
9. Haverá composição de chapa com as demais forças do partido na eleição?
Como dito, é algo que não está no horizonte, mas, se for ocorre neste semestre, vamos construir a unidade.
10. Qual a história recente do PT no ME da UFRJ?
O PT dirigiu a UFRJ por muitos anos e agora está bastante fragilizado. Nossa última gestão foi a de 2007/2008.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Dia Nacional de Luta e Paralisação
Hoje a CUT e as demais centrais sindicais (Força Sindical, CTB, CGTB, UGT, NCST)
prometem mobilizar grande parte de sua militância, dirigentes e movimentos sociais para participar de uma grande manifestação pela Redução da Jornada de Trabalho sem Redução de Salário, a partir das 16h, na Central do Brasil.
Com a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, mais de 2 milhões de novos empregos seriam criados. Além disso, sobraria mais tempo para o trabalhador e a trabalhadora se dedicarem aos estudos e à requalificação profissional.
Também nossa família sairia ganhando, já que teríamos mais quatro horas para conviver com ela. Sem falar no tempinho a mais para o bate-papo com os amigos, o futebol, o cinema e o lazer. Afinal, ninguém é de ferro.
Com mais gente trabalhando, o consumo aumenta, puxando a produção e o emprego. Com isso, o Brasil só tem a ganhar. Mas o projeto que reduz a jornada de 44 para 40 horas semanais, sem redução de salário, precisa ser votado pelo plenário da Câmara dos Deputados e pelo Senado para virar lei.
Para pressionar deputados e senadores a votarem de acordo com os interesses da população, as centrais sindicais estarão unificadas nas ruas hoje, Dia Nacional de Luta e Paralisação pelas 40 Horas Semanais.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
As juventudes se encontram em Fortaleza
Do Portal da Juventude do PT
A Prefeitura petista de Fortaleza no Ceará, através da Coordenadoria de Políticas Públicas de Juventude, realiza entre os dias 03 e 06 de junho o I Festival de Juventudes. O tema do evento é “América Latina e as Lutas Juvenis”.
O objetivo do evento é promover o intercâmbio de experiências das diferentes formas de organização da juventude brasileira e de outros países da América Latina, potencializando suas ações e articulações. Será um encontro onde ocorrerão diversas manifestações culturais, políticas e sociais da juventude. O evento espera receber cerca de três mil participantes.
Os temas principais abordados no encontro serão: políticas públicas de juventude na América Latina, lutas e organizações juvenis e a conjunta política na América Latina. A programação conta com a realização de palestras, oficinas autogestionadas, seminários, feiras de economia sociosolidária, encontros de movimentos e organizações, apresentações culturais e artísticas e shows de bandas locais e nacionais.
Durante o Festival, serão realizadas três grandes conferências: “Mobilização Social –a participação da juventude nos processos de mudança na América Latina”; “Apontando os desafios das Políticas Públicas de Juventude no Brasil” e “Ato de Lançamento da Plataforma das Juventudes – É possível unificar as lutas das juventudes?”
Entre as atividades, está previsto o lançamento da Plataforma da Juventude para as Eleições 2010, do Fórum Nacional de Movimentos e Organizações Juvenis.
Programação cultural
Um dos pontos altos do evento será a intensa programação cultural. Já estão confirmados os shows das bandas O Teatro Mágico, Zeca Baleiro, Luiz Melodia, Tribo de Jah entre outras, além de atrações locais.
Para participar do evento você deve acessar a página na Internet: http://www.fortaleza.ce.gov.br/festivaldasjuventudes/, através dela, além de fazer a inscrição individual é possível inscrever também atividades.
Blog Pró-Cotas na UFRJ!
Reabriu-se, depois de alguns anos, a discussão de cotas na Universidade Federal do Rio de Janeiro, uma das poucas universidades no país que ainda não as instituiu. Na reunião do Conselho Universitário de 11 de março de 2010, o professor Marcelo Paixão, do Instituto de Economia, apresentou uma proposta de resolução do Conselho Universitário a favor de cotas no vestibular de 2010, que já passou pelas comissões do Consuni.
Como parte do movimento de aprovação das cotas foi criado o blog, que pode ser acessado no link abaixo, para disponibilizar documentos e subsidiar a discussão sobre o tipo de cotas a serem adotadas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, no vestibular de 2010.
A UNE e a UEE-RJ estão ligadas na aprovação das cotas na Universidade. Provavelmente, quinta-feira o tema deverá ir para votação, e teremos uma nota conjunta das entidades defendendo a proposta de cotas sociais, com recorte étnico-racial, conforme conseguimos aprovar na Conferência Nacional de Educação. Assim que pronta, colocarei a nota no blog!
http://cotasnaufrj.wordpress.com/
SERRA É DENUNCIADO COMO CONTRAVENTOR POR CONSELHOS DE ECONOMIA
Candidato tucano à Presidência pode pegar até três meses de cadeia
Artigo do jornalista e membro do Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba, Sitônio Pinto, publicado no jornal A União, de João Pessoa, abrigado no site do governo paraibano, informa o seguinte:
“O Conselho Federal de Economia nunca se manifestou sobre o pedido de interpelação judicial e o conseqüente enquadramento do candidato José Serra no Art. 47 do Dec. Lei. 3.688/41, feito pelo Conselho Regional de Economia da Paraíba e endossado pelos Conselhos Regionais do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Piauí, Alagoas, Maranhão, Rondônia e Tocantins, e por dois membros do Conselho Federal de Economia. O pedido teve por motivo o uso indevido da qualificação de economista pelo candidato Serra, que não tem bacharelado em economia nem é registrado em qualquer Conselho Regional de nenhum estado brasileiro. O procedimento do candidato caracteriza falsidade ideológica e charlatanismo, em prejuízo dos que exercem legalmente a profissão.
O Corecon-PB fez a sua parte, denunciando a irregularidade e pedindo providências à entidade competente, – no caso o Conselho Federal de Economia, parte legítima para uma iniciativa jurídica, pois congrega todos os Corecons do Brasil, onde, hipoteticamente, Serra deveria estar inscrito como economista.
Por coincidência, logo após a denúncia do Corecon-PB, seu presidente, o economista Edivaldo Teixeira de Carvalho, teve sua residência invadida por três homens armados que lhe roubaram um automóvel e outros objetos de valor. A violência não parou aí. Telefonemas ameaçadores foram transmitidos à casa de Edivaldo, com a recomendação de que ele ficasse quieto. Sua casa foi rondada por automóveis em atitude suspeita.
É de estranhar também a omissão do Confea, entidade que reúne os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura (Crea), que até agora não se manifestou sobre o uso do título de engenheiro pelo candidato José Serra. Nenhum dos Creas também se pronunciou sobre o assunto”.
O Decreto-Lei 3.688, de 3 de outubro de 1941, em vigor, trata das Contravenções Penais. Seu artigo 47, no Capítulo VI, trata do exercício ilegal de profissão ou atividade:
“Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício:
Pena – prisão simples, de 15 (quinze) dias a 3 (três) meses, ou multa”.
Artigo do jornalista e membro do Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba, Sitônio Pinto, publicado no jornal A União, de João Pessoa, abrigado no site do governo paraibano, informa o seguinte:
“O Conselho Federal de Economia nunca se manifestou sobre o pedido de interpelação judicial e o conseqüente enquadramento do candidato José Serra no Art. 47 do Dec. Lei. 3.688/41, feito pelo Conselho Regional de Economia da Paraíba e endossado pelos Conselhos Regionais do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Piauí, Alagoas, Maranhão, Rondônia e Tocantins, e por dois membros do Conselho Federal de Economia. O pedido teve por motivo o uso indevido da qualificação de economista pelo candidato Serra, que não tem bacharelado em economia nem é registrado em qualquer Conselho Regional de nenhum estado brasileiro. O procedimento do candidato caracteriza falsidade ideológica e charlatanismo, em prejuízo dos que exercem legalmente a profissão.
O Corecon-PB fez a sua parte, denunciando a irregularidade e pedindo providências à entidade competente, – no caso o Conselho Federal de Economia, parte legítima para uma iniciativa jurídica, pois congrega todos os Corecons do Brasil, onde, hipoteticamente, Serra deveria estar inscrito como economista.
Por coincidência, logo após a denúncia do Corecon-PB, seu presidente, o economista Edivaldo Teixeira de Carvalho, teve sua residência invadida por três homens armados que lhe roubaram um automóvel e outros objetos de valor. A violência não parou aí. Telefonemas ameaçadores foram transmitidos à casa de Edivaldo, com a recomendação de que ele ficasse quieto. Sua casa foi rondada por automóveis em atitude suspeita.
É de estranhar também a omissão do Confea, entidade que reúne os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura (Crea), que até agora não se manifestou sobre o uso do título de engenheiro pelo candidato José Serra. Nenhum dos Creas também se pronunciou sobre o assunto”.
O Decreto-Lei 3.688, de 3 de outubro de 1941, em vigor, trata das Contravenções Penais. Seu artigo 47, no Capítulo VI, trata do exercício ilegal de profissão ou atividade:
“Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício:
Pena – prisão simples, de 15 (quinze) dias a 3 (três) meses, ou multa”.
Intercambio Juventude Negra
Por *Clédisson Geraldo dos Santos Júnior "Jacaré"
A convite do Departamento de Estado do governo dos Estados Unidos e por intermédio do Ministério das Relações Exteriores do governo brasileiro, a diretoria de Combate ao Racismo da União Nacional dos Estudantes (UNE) participara no dia 21 deste mês na cidade de Atlanta (EUA), de um encontro com representantes de organizações juvenis afrodescendentes daquele país.
Este encontro visa promover o intercambio entre as experiencias de politicas afirmativas em diversos segmentos, tais como, mundo do trabalho, esporte, saúde e educação.
Reflexo de uma plataforma politica, que busca cada vez mais, ressignificar a discussão do movimento estudantil no interior do movimento negro, nossa diretoria foi identificada como umas das organizações que tem contribuído para o alcance da eliminação da discriminação racial e promoção da igualdade, objetivo máximo de um acordo de cooperação entre os dois governos.
*Clédisson é diretor de Combate ao Racismo da UNE e membro do Coletivo Enegrecer
A convite do Departamento de Estado do governo dos Estados Unidos e por intermédio do Ministério das Relações Exteriores do governo brasileiro, a diretoria de Combate ao Racismo da União Nacional dos Estudantes (UNE) participara no dia 21 deste mês na cidade de Atlanta (EUA), de um encontro com representantes de organizações juvenis afrodescendentes daquele país.
Este encontro visa promover o intercambio entre as experiencias de politicas afirmativas em diversos segmentos, tais como, mundo do trabalho, esporte, saúde e educação.
Reflexo de uma plataforma politica, que busca cada vez mais, ressignificar a discussão do movimento estudantil no interior do movimento negro, nossa diretoria foi identificada como umas das organizações que tem contribuído para o alcance da eliminação da discriminação racial e promoção da igualdade, objetivo máximo de um acordo de cooperação entre os dois governos.
*Clédisson é diretor de Combate ao Racismo da UNE e membro do Coletivo Enegrecer
Agora é oficial: JPT Angra tem voz, vez e voto
Parabéns ao PT de Angra por reconhecer e institucionalizar a Secretaria da Juventude como órgão formulador de proposta, e mobilizador da Juventude petistas, capaz de intervir diretamente na atuação da Política Juvenil Angrense.
Segue abaixo a postagem feita pelo companheiro Edward Campanário (Secretário Municipal da JPT) em seu blog.
Ontem (sábado), na plenária do PT em Angra dos Reis, os militantes, além de discutirem as inúmeras questões políticas que compunham a pauta do evento, votaram pela oficialização da secretaria de Juventude do partido na executiva municipal.
Agora, com tal resolução, a juventude passa a ter assento permanente na executiva do partido, participando mais intensamente das discussões internas e fazendo valer seu voto na tomada de decisões, o que representa um avanço estupendo na condução das políticas partidárias em relação ao projeto de crescimento do PT e composição do quadro de novas lideranças e ideias dentro do partido.
Na plenária, que, sem sombra de dúvidas será histórica pela aprovação de uma resolução tão importante, estabeleceu um novo marco no que chamamos modo PT de fazer política, onde os setores sociais se manifestam de forma democrática, fazendo valer sua expressão política e social.
O grande compromisso da secretaria da juventude será o de mobilizar a juventude petista e mediar debates e reflexões sobre a vivência partidária e, acima de tudo, a ideologia do PT, que preza pelo socialismo e pela aproximação com as massas e movimentos sociais.
Desde o início da gestão da nova diretoria do PT em Angra, a juventude tem se empenhado no alinhamento com as secretarias de formação e movimentos sociais, visando ao aprofundamento do retorno às bases. Outro ponto de relevância foi a criação do blog da JPT Angra, que tornou-se um instrumento eficaz não só na comunicação, mas na veiculação dos ideais petistas e, no momento, no foco à eleição de Dilma Rousseff à presidência.
Entre os muitos passos a serem dados pela nova secretaria de juventude, estarão projetos de envolvimento com os bairros, seguindo a orientação de itinerância das reuniões do diretório municipal, além da aproximação com os núcleos, organizando nos mesmos o movimento jovem.
Um grande desafio assumido por membros da executiva municipal do PT em consonância com a juventude é a criação de um espaço jovem de discussão política a nível municipal, agregando, inclusive, as juventudes de outras agremiações partidárias.
É certo que são muitos os desafios da juventude política do PT, principalmente se levarmos em conta o cenário de corrupção e descaso da política municipal e a conjuntura da cultura jovem hoje, que se encontra alienada pelo consumo e pela ditadura da beleza.
A JPT conta com todos os militantes e amigos do PT para conduzir um processo de mobilização baseado na democracia, na igualdade e nos movimentos sociais, apontando sempre para a ideologia partidária e o compromisso com a transformação política e social em nosso município e no Brasil.
Dilma cresce e ultrapassa Serra em todos os cenários, aponta Vox Populi
Direto do Portal do PT
A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, cresce e já lidera a preferência para as eleições presidenciais deste ano, tanto no primeiro como no segundo turno.
Segundo pesquisa do instituto Vox Populi, divulgada na noite de sábado (15) pelo canal de televisão Band, Dilma tem 38% das intenções de voto na consulta estimulada, com um aumento de nove pontos percentuais em relação ao levantamento de janeiro.
José Serra, pré-candidato do PSDB, caiu três pontos percentuais e está agora com 35%. Marina Silva, do PV, se manteve no patamar de 8%. Os indecisos representam 11%, e os votos brancos e nulos estão em 8%.
No cenário de segundo turno, Dilma superaria Serra por 40% a 38%. Como a margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais, os dois candidatos estão tecnicamente empatados tanto na simulação de primeiro turno como na de segundo turno.
Na pesquisa espontânea, quando o eleitor responde aos pesquisadores em quem votar, Dilma também é indicada como a melhor opção dos eleitores. Ela aparece com 19% das intenções de voto, e o adversário tucano, com 15%.
Os eleitores dos estados do Nordeste preferem Dilma, onde tem a maior aprovação: 45%. Na divisão de gêneros, a pré-candidata do PT tem mais aprovação entre os homens brasileiros, com 42% dos votos, e 34% são das mulheres. Para Serra, o cenário é mais equilibrado: 35% dos seus votos são de mulheres e 34% de homens.
O Vox Populi consultou 2.000 eleitores em 117 cidades de 23 estados e o Distrito Federal. Os dados foram levantados entre os dias 8 e 13 maio. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 11.266/2010.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
A lista do Dunga
Como todo brasileiro, mais uma vez às vésperas da Copa aguardo ancioso pela relação dos jogadores que irão representar a seleção canarinho na África do Sul.
Há um forte clamor popular para que Neymar e Ganso estejam na lista, mas as possibilidades são pequenas. A lista do comando já está pronta há algum tempo, e certos nomes são dados como certos(conforme estão expostos na imagem) e outros permanecem como incógnitas; casos de Adriano, Ronaldinho e Thiago Silva.
Muitos internautas têm se "aventurado" e descontraído em diversos sites dando opiniões sobre a escalação completa do time do Dunga.
Também arrisco meus pitacos!!! Além das figurinhas coladas irão à Copa:
Goleiros
Victor(Grêmio) e Doni(Roma)
Laterais
Gilberto(Cruzeiro) e Michel Bastos(Lyon)
Zagueiro
Thiago Silva(Milan)
Meias
Kleberson(Flamengo) e Ronaldinho(Milan)
Atacante
Adriano(Flamengo)
ONDE VC GUARDA SEU O RACISMO?
O Grupo de Consciência Negra Yla Dudu promove nessa quinta, 13 de maio, ato contra o racismo e debate sobre a temática pertinente no Estado Brasileiro.
13 DE MAIO DIA NACIONAL DA LUTA ANTIRRACISTA
Local: PRAÇA LOPES TROVÃO S/N.(praça do porto)
As 18 horas
PROGRAMAÇÃO:
JONGO
CAPOEIRA
PERCUSSÃO
DANÇA DOS ORIXÁS
ESQUETE
Etapa Estadual da Jornada de Formação Política marca a retomada da Formação na agenda política do PT
A Secretaria Estadual de Formação Política do PT-RJ realizou no último fim de semana (1 e 2 de maio) a etapa estadual da I Jornada de Formação Política do PT, no Sinttel. A atividade contou com a participação de 56 militantes, de 22 municípios do estado, 3 setoriais e as 5 zonais da capital.
Estavam presentes na mesa de abertura, o secretário estadual de Formação Política, Bernardo Cotrim; o assessor da Secretaria Nacional de Formação Política, Gabriel Medina; o deputado estadual Gilberto Palmares e o deputado federal, Luiz Sérgio, presidente do PT-RJ.
Luiz Sérgio destacou a importância do evento e lembrou que no Processo de Eleições Diretas do PT, realizado ano passado, a militância apontou a necessidade de implantar ações de Formação Política no partido.
Os conteúdos dos módulos do Caderno de Formação foram apresentados por Gabriel Medina; pelo vereador do município de Niterói, Waldeck Carneiro e pelo secretário estadual de Formação, Bernardo Cotrim.
"Queremos resgatar o caráter estratégico da formação política na construção de um partido socialista de massas. A etapa estadual marca a retomada dessa construção. O objetivo da jornada é incluir a formação na agenda política permanente do PT. Não queremos apenas fazer um evento", ressaltou o secretário.
Os presentes interagiram nos grupos de discussão, participaram dos debates e construíram um calendário de mobilização que deve envolver mais de mil filiados da base petista, "a avaliação de todos os participantes foi extremamente positiva. Isso anima a militância e favorece um ambiente de diálogo desbloqueado, caracterizando a jornada como um importante processo partidário e não uma ação de corrente A ou B", apontou Bernardo Cotrim.
No evento, foram definidas as datas para as etapas municipais do Rio de Janeiro, Campos dos Goytacazes, São Gonçalo, Barra Mansa, Volta Redonda, Teresópolis, Italva, Angra dos Reis, Paty do Alferes, Cabo Frio, Saquarema e Nova Friburgo. Essas etapas envolvem outros municípios próximos. (Confira o calendário)
"A Etapa Estadual cumpriu o papel de dar o pontapé inicial na mobilização para a jornada. Queremos atingir 3 mil militantes até o início de junho, mobilizando a base petista para intervir nos movimentos sociais, atuar nas instâncias partidárias e colaborar com maior qualidade nos mandatos e governos petistas. Além disso, uma militância que conhece a história e o programa do PT tem mais condições de atuar nas campanhas eleitorais e aumentar nossa capacidade de disputar hegemonia na sociedade", afirmou o secretário estadual de Formação.
Confira as declarações dos companheiros, secretários de Formação Política de alguns dos municípios presentes:
“A Etapa Estadual de Formação do PT do Rio de Janeiro cumpriu um importante papel para a retomada da organização da base paritdária. No fim de semana que passou, demos o primeiro passo para estabelecermos uma atuação conjunta com os diversos secretários municipais, perpassando as diferenças das posições políticas das correntes e dos projetos eleitorais em curso. Todo este processo por si só possui uma perspectiva pedagógica fundamental para construção de um partido de massas, democrático e socialista”.
Alipio Carmo
Sec. de Formação do DM/RJ.
“A etapa estadual de formação realizada nos dias 01 e 02 de maio, deixou a mim e a todos bastante motivados e esperançosos quanto a possibilidade da construção do PT que desejamos: ético, forte, socialista e humanitário.
Estou convencido que a formação política, se apresentada nos moldes que nos foi apresentada, (com interação e dinâmicas), poderemos sim, resgatar os valores partidários.
O conteúdo é de ótima qualidade. Mas só o conteúdo parece-me pouco para o resgate da militância. Essa experiência me fez compreender que a metodologia de apresentação da formação tem que contemplar a interação e a inter-relação dos grupos. Esse foi o ponto forte do encontro. Parabéns”!
Zé do Carmo
Sec. de Formação de Barra Mansa
“A presença do presidente estadual do partido, o deputado Luiz Sérgio e o secretário de organização o deputado Gilberto Palmares na abertura do encontro, já sinalizou para nós que o PT estadual vai retomar a formação política . A nossa terefa agora é apoiar o secretário Bernardo Cotrim a dar continuidade em nossos municípios na exitosa e bem organizada etapa estadual ocorrida no último fim de semana”.
Marcelo Saraiva
Sec. de Formação Política de São Gonçalo
“A Etapa Estadual da Jornada de Formação foi de grande valia para o PT do município de Macaé, temos muito a construir e entendemos que, atuando juntos só vamos ganhar. O nosso Partido precisa e os nossos filiados merecem”!
Shayene Rocha
Sec. de Formação Política de Macaé
“A Etapa Estadual da Jornada de Formação Política que contou com a presença de secretários municipais de diversas cidades e zonais demonstra o grande interesse do partido em qualificar e preparar politicamente a sua militância para se tornarem quadros políticos do partido, em especial a juventude, tirando-os da condição de meros militantes eleitorais e inroduzindo-os na vida orgâniga partidária”.
Flavio Vasconcelos
Sec. de Formação Política de Nova Iguaçu.
Calendário de atividades propostas:
22 de maio
Rio de Janeiro zonal 2
Responsáveis: Luzia Catarina e Alípio
Local: Sinttel
22 de maio
Campos dos Goytacazes
Municípios envolvidos: São Francisco de Itabapoana, São Fidélis, São João da Barra, Cardoso Moreira
Responsáveis: Eduardo e André (Campos) e Adwalto (São Fidélis)
22 de maio
São Gonçalo
Municípios envolvidos: São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito, Maricá
Responsável: Marcelo Saraiva (São Gonçalo)
Local: Associação Comercial (Centro)
23 de maio
Rio de Janeiro zonal 1
Responsáveis: Quiroga, Evânio e Carmelita
Local: Vidigal (a confirmar)
29 de maio
Barra Mansa
Municípios envolvidos: Barra Mansa, Itatiaia, Resende, Porto Real e Quatis
Responsáveis: José do Carmo e Helbson (Barra Mansa)
Local: a confirmar
29 de maio
Local: Volta Redonda
Municípios envolvidos: Volta Redonda, Barra do Piraí, Piraí, Valença, Pinheiral, Mendes, Vassouras
Responsáveis: Hélio (Volta Redonda), Adel (Pinheiral)
Local: – Sindicato dos Metalúrgicos
29 de maio
Teresópolis
Municípios envolvidos: Teresópolis, São José do Vale do Rio Preto, Guapimirim, Magé
Responsáveis: Ary Morais e Fred (Teresópolis)
Local: – Núcleo Rural de Vargem Grande
29 de maio
Italva
Municípios envolvidos: a definir
Responsáveis: Diogo e Celeni (Italva)
Local: a confirmar
29 de maio
Centro Sul
Local: Paty do Alferes
Municípios envolvidos: Areal, Três Rios, Paulo de Frontin, Miguel Pereira, Comendador Levy Gasparian, Sapucaia e Paraíba do Sul
Responsáveis: Ana Maria e Jéssica (Paty do Alferes) e Mario Celso (Miguel Pereira)
Local: CIEP - Arcozelo
29 de maio
Angra dos Reis
Municípios envolvidos: Angra dos Reis, Paraty, Mangaratiba e Rio Claro
Responsáveis: Hugo e Neirobis (Angra dos Reis)
Local: a confirmar
30 de maio
Teresópolis
Municípios envolvidos: Teresópolis, Guapimirim, São José do Vale do Rio Preto, Magé
Responsáveis: Ary Moraes e Fred (Teresópolis)
Local: Hotel Várzea (Centro)
30 de maio
Cabo Frio
Municípios envolvidos: Iguaba Grande, Búzios, Cabo Frio, Arraial do Cabo e São Pedro d'Aldeia
Responsáveis: Júnior (Cabo Frio) e Sônia (São Pedrod'Aldeia)
Local: CIEP 150
30 de maio
Local: Saquarema
Municípios envolvidos: Saquarema, Araruama, Silva Jardim (não tem contato), Casemiro de Abreu (não tem contato)
Responsáveis: Edna (Saquarema) e Wander (Araruama)
Local: a confirmar
12 de Junho
Nova Friburgo
Municípios envolvidos: Nova Friburgo, Cantagalo, Cordeiro, Santa Maria Madalena, Macuco, Duas Barras, Trajano de Moraes, São Sebastião do Alto, Bom Jardim, Sumidouro, Cachoeiras de Macacu e Carmo
Responsáveis: Norival e Higor (Nova Friburgo) e Rosimar (Cantagalo)
Local: Sindicato dos Têxteis
Presidente foi condecorado em evento como o 'Campeão Mundial na Luta contra a Fome'
Agência Estado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta segunda-feira, 10, a autoridades africanas que seu governo fez "milagre nos últimos anos". Para exemplificar, ele citou o crescimento da classe média no País. "Foi a capacidade de consumo dos pobres que fez a economia brasileira resistir à crise dos países ricos. As classes D e E do Norte e Nordeste consumiram mais que a A e B das regiões Sul e Sudeste. Os pobres foram à luta, compraram o que não podiam", disse Lula. "É a multiplicação dos pães. É um dos milagres que aconteceram no País", ressaltou. "Os pobres viraram classe média, passaram a comprar em shopping centers."
O presidente afirmou ainda que é necessário que os países ricos continuem ajudando as nações africanas e pediu que o próximo presidente da República mantenha as atuais relações com o continente. "Eu espero que o próximo governo continue pensando nessa trajetória", disse. "Espero que outros presidentes viajem mais do que eu para que possam descobrir o potencial que existe em nossas relações."
O presidente disse que, na política, os candidatos sempre prometem mudar a vida dos pobres, mas que, após a eleição, são os ricos que têm acesso às decisões. "Na hora de governar, o pobre sai da agenda e entra o rico", afirmou. O presidente reforçou ainda que não se pode esperar que sobre dinheiro do orçamento para investir no combate à fome. "O combate à pobreza só será vencido se houver prioridade na política orçamentária de cada país".
O discurso foi feito durante abertura de um encontro em Brasília entre ministros da Agricultura de países africanos e o governo brasileiro, organizado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Lula destacou ainda a importância do desenvolvimento da agricultura africana e a importância de o Brasil e outros países investirem no continente. Lula foi condecorado, durante o evento, como o "Campeão Mundial na Luta contra a Fome".
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Uma nova geração e uma tradição de esquerda
Anderson Campos *
No mês de fevereiro deste ano, a Democracia Socialista reuniu noventa dirigentes de todas as regiões do país e de todas as áreas de atuação, durante quatro dias, na capital federal. A pauta: estudar a atualidade do nosso projeto para a construção socialista do Partido dos Trabalhadores.
A IX Conferência Nacional da Democracia Socialista, acontecida em Brasília em junho de 2009, havia resolvido realizar um processo de formação política com novos e novas dirigentes da tendência. Esse processo foi iniciado em fevereiro de 2010 e deve ser concluído em janeiro de 2011. Foram selecionados dirigentes regionais e de setores organizados em movimentos populares.
Os momentos presenciais, quando reunimos os participantes em um mesmo local, são intercalados com períodos de estudos à distância. Serão, ao todo, três momentos presenciais. Não serão aulas tradicionais. Utilizamos uma dinâmica por meio da qual recuperamos elementos da nossa tradição política, que são combinados com a experiência militante dos participantes do projeto de formação.
A tradição da DS, acumulada em 30 anos de construção política, tem sido analisada através de determinada leitura do marxismo. Verificando por outro ângulo, trata-se de estudar a atualidade dessa tradição para a construção socialista do PT.
Rumos da formação política
Assim, buscamos um duplo objetivo, absolutamente relacionados entre si. Por um lado, consideramos que existem limites programáticos para a construção do PT rumo ao socialismo. Desejamos, com esse projeto de formação política, subsidiar a geração mais recente de dirigentes da DS com munição da melhor crítica marxista. Com isso, essa militância poderá acumular maiores condições para contribuir com o esforço de atualização e superação desses limites.
O segundo objetivo está relacionado ao papel dirigente da nova geração. Queremos constituir um corpo de direção capaz de discernir conjunturas, de forma que os elementos regionais e setoriais sejam considerados numa dinâmica nacional e internacional. A identidade de classe se constrói em luta e, para nós, ela se realiza em cada processo de combate contra a sociedade de mercado. À frente de movimentos sociais, administrações democráticas, mandatos populares, dentre outras experiências, desenvolvemos instrumentos com potencial de alterar correlações de força. É a partir dessas experiências concretas que analisamos e nos posicionamos nas determinadas conjunturas. Nosso objetivo, aqui, é conduzir a tendência à direção partidária. O partido é a ferramenta pela qual unificamos o conjunto das experiências aqui referidas e que deve organizar, assim, a disputa pelo poder popular, democratizado.
Na primeira etapa, estudamos a contribuição da DS – acumulada no decorrer de trinta anos – para a construção do Partido dos Trabalhadores. Destacamos os fundamentos do que é, sob nossa leitura do marxismo, uma organização social e política chamada de democracia socialista. Nessa concepção, o feminismo tem lugar central na construção socialista.
Por fim, realizamos um longo debate crítico sobre os desafios atuais de construção partidária. A profundidade da crítica chegou ao ponto de questionarmos nossas próprias propostas. Um exemplo interessante, obviamente polemizado, foi a crítica apresentada à proposta de núcleos como forma de democratização desde a base da estrutura partidária.
A questão foi apresentada da seguinte maneira: nós, que defendemos os núcleos como forma mais radical de organização democrática do partido, estamos construindo experiências de nucleação em quais lugares e de que forma? A questão incorporou outras, que podem até ser consideradas sugestões de respostas. “Por que não apresentamos, em cada lugar onde militamos, a sede do diretório do partido como um espaço político-cultural?”, provocou Joaquim Soriano, ex-secretário nacional de formação do PT. O espaço físico do partido não pode ser apenas um lugar onde se faz reunião da direção e onde guardamos nossos arquivos. A comunidade petista precisa se encontrar. E esse encontro não precisa ser em reunião de instâncias.
Uma geração política, para ser nova, deve trazer a novidade do questionamento à burocracia, ao poder eminentemente burocrático. Os lugares de organização partidária não podem ser espaços de reprodução da dominação, mas de transformação do poder. A educação política se desenvolve em práticas, valores e códigos políticos. Esse sentido da construção partidária tem forte capacidade de convocação da base social petista, porque esta é militante e potencialmente socialista.
Próximos passos
Concluímos a primeira etapa apontando as tarefas para a etapa seguinte, a educação à distância. No período de março a maio, os participantes refletirão sobre os fundamentos da revolução permanente e sua relação com a proposta de revolução democrática. Iniciamos com uma sucinta bibliografia de textos clássicos de Engels, Lênin e Trotski. Na realidade, condicionados pelo curto tempo, nos debruçaremos sobre o problema da permanência do processo revolucionário. Devemos, nos momentos seguintes, aprofundar o problema do aspecto democrático da revolução socialista e o papel a ser cumprido pelo Estado.
A terceira etapa, mais um momento de encontro presencial, será realizada de 11 a 13 de junho. Estamos retomando e atualizando a arte do encontro para a educação política. Desejamos promover o encontro do melhor da nossa tradição política com o surgimento de uma nova geração de dirigentes do socialismo democrático petista.
* Anderson Campos é sociólogo, assessor da Secretaria nacional de Juventude da CUT e membro do Grupo de Trabalho de Formação Política da Coordenação Nacional da DS.
No mês de fevereiro deste ano, a Democracia Socialista reuniu noventa dirigentes de todas as regiões do país e de todas as áreas de atuação, durante quatro dias, na capital federal. A pauta: estudar a atualidade do nosso projeto para a construção socialista do Partido dos Trabalhadores.
A IX Conferência Nacional da Democracia Socialista, acontecida em Brasília em junho de 2009, havia resolvido realizar um processo de formação política com novos e novas dirigentes da tendência. Esse processo foi iniciado em fevereiro de 2010 e deve ser concluído em janeiro de 2011. Foram selecionados dirigentes regionais e de setores organizados em movimentos populares.
Os momentos presenciais, quando reunimos os participantes em um mesmo local, são intercalados com períodos de estudos à distância. Serão, ao todo, três momentos presenciais. Não serão aulas tradicionais. Utilizamos uma dinâmica por meio da qual recuperamos elementos da nossa tradição política, que são combinados com a experiência militante dos participantes do projeto de formação.
A tradição da DS, acumulada em 30 anos de construção política, tem sido analisada através de determinada leitura do marxismo. Verificando por outro ângulo, trata-se de estudar a atualidade dessa tradição para a construção socialista do PT.
Rumos da formação política
Assim, buscamos um duplo objetivo, absolutamente relacionados entre si. Por um lado, consideramos que existem limites programáticos para a construção do PT rumo ao socialismo. Desejamos, com esse projeto de formação política, subsidiar a geração mais recente de dirigentes da DS com munição da melhor crítica marxista. Com isso, essa militância poderá acumular maiores condições para contribuir com o esforço de atualização e superação desses limites.
O segundo objetivo está relacionado ao papel dirigente da nova geração. Queremos constituir um corpo de direção capaz de discernir conjunturas, de forma que os elementos regionais e setoriais sejam considerados numa dinâmica nacional e internacional. A identidade de classe se constrói em luta e, para nós, ela se realiza em cada processo de combate contra a sociedade de mercado. À frente de movimentos sociais, administrações democráticas, mandatos populares, dentre outras experiências, desenvolvemos instrumentos com potencial de alterar correlações de força. É a partir dessas experiências concretas que analisamos e nos posicionamos nas determinadas conjunturas. Nosso objetivo, aqui, é conduzir a tendência à direção partidária. O partido é a ferramenta pela qual unificamos o conjunto das experiências aqui referidas e que deve organizar, assim, a disputa pelo poder popular, democratizado.
Na primeira etapa, estudamos a contribuição da DS – acumulada no decorrer de trinta anos – para a construção do Partido dos Trabalhadores. Destacamos os fundamentos do que é, sob nossa leitura do marxismo, uma organização social e política chamada de democracia socialista. Nessa concepção, o feminismo tem lugar central na construção socialista.
Por fim, realizamos um longo debate crítico sobre os desafios atuais de construção partidária. A profundidade da crítica chegou ao ponto de questionarmos nossas próprias propostas. Um exemplo interessante, obviamente polemizado, foi a crítica apresentada à proposta de núcleos como forma de democratização desde a base da estrutura partidária.
A questão foi apresentada da seguinte maneira: nós, que defendemos os núcleos como forma mais radical de organização democrática do partido, estamos construindo experiências de nucleação em quais lugares e de que forma? A questão incorporou outras, que podem até ser consideradas sugestões de respostas. “Por que não apresentamos, em cada lugar onde militamos, a sede do diretório do partido como um espaço político-cultural?”, provocou Joaquim Soriano, ex-secretário nacional de formação do PT. O espaço físico do partido não pode ser apenas um lugar onde se faz reunião da direção e onde guardamos nossos arquivos. A comunidade petista precisa se encontrar. E esse encontro não precisa ser em reunião de instâncias.
Uma geração política, para ser nova, deve trazer a novidade do questionamento à burocracia, ao poder eminentemente burocrático. Os lugares de organização partidária não podem ser espaços de reprodução da dominação, mas de transformação do poder. A educação política se desenvolve em práticas, valores e códigos políticos. Esse sentido da construção partidária tem forte capacidade de convocação da base social petista, porque esta é militante e potencialmente socialista.
Próximos passos
Concluímos a primeira etapa apontando as tarefas para a etapa seguinte, a educação à distância. No período de março a maio, os participantes refletirão sobre os fundamentos da revolução permanente e sua relação com a proposta de revolução democrática. Iniciamos com uma sucinta bibliografia de textos clássicos de Engels, Lênin e Trotski. Na realidade, condicionados pelo curto tempo, nos debruçaremos sobre o problema da permanência do processo revolucionário. Devemos, nos momentos seguintes, aprofundar o problema do aspecto democrático da revolução socialista e o papel a ser cumprido pelo Estado.
A terceira etapa, mais um momento de encontro presencial, será realizada de 11 a 13 de junho. Estamos retomando e atualizando a arte do encontro para a educação política. Desejamos promover o encontro do melhor da nossa tradição política com o surgimento de uma nova geração de dirigentes do socialismo democrático petista.
* Anderson Campos é sociólogo, assessor da Secretaria nacional de Juventude da CUT e membro do Grupo de Trabalho de Formação Política da Coordenação Nacional da DS.
Por que Serra não gosta da SAE?
Para "compensar" a criação de um tal de Ministério da Segurança, Serra disse que extinguiria a Secretaria de Assuntos Estratégicos, hoje liderada pelo embaixador Samuel Pinheiro Guimarães. Para além da evidente irresponsabilidade de conduzir uma campanha para tentar ser presidente de um país, da importância e porte do Brasil, à base de um troca-troca de ocasião, há que se examinar as razões reais da escolha do alvo. O artigo é de Artur Araújo.
Artur Araújo
Serra, o candidato, aventurou-se em território exótico. Foi ser figurante de programa policial, o do Datena. Em ambiente muito distinto dos que costuma frequentar o alto tucanato, decidiu jogar o jogo. E era um tal de engaiola p’ra cá, malditos p’ra lá, que a empolgação o levou à derrapagem: sacou, à queima-roupa, um tal Ministério da Segurança.
Surpreendido por essa crise de “inchaço da máquina”, súbita e distoante, seu entorno foi rápido no gatilho. Até editorial crítico Serra ganhou, publicado por jornal que o apóia, com o título de “Desafinado”. Era inaceitável, para seus pares, um discurso que, ainda que obviamente eleitoreiro, fazia ruído na campanha pelo “estado mínimo; esbelto, porém musculoso”.
Chamado às falas, o candidato perdeu o eixo. Improvisou um mercado de “breganha”, como se diz em Taubaté, e anunciou que, “para compensar”, eliminaria, entre outras, a Secretaria de Assuntos Estratégicos – a SAE -, caso inverta a onda e logre ser eleito.
Para além da evidente irresponsabilidade de conduzir uma campanha para tentar ser presidente de um país, da importância e porte do Brasil, à base de um troca-troca de ocasião, há que se examinar as razões reais da escolha do alvo.
Afinal, um Serra “ex-ministro do Planejamento”, “homem de visão de futuro”, “economista, engenheiro e gestor científico” sempre foi o modelito cantado, em verso e prosa, pelos marqueteiros que se dedicam à montagem de sua imagem pública.
Logo ele, o planejador par excellence, querendo desmontar o principal instrumento de elaboração de estratégias para o Estado brasileiro? Estranho. Porém facilmente explicável.
Recorra-se, por exemplo, à recente entrevista do Ministro Samuel Pinheiro Guimarães, titular da SAE. Ele narra a encomenda que lhe fez, em outubro de 2009, o presidente Lula: um projeto abrangente, articulado e factível para o Brasil aos duzentos anos de sua independência política. A Secretaria dedica-se, desde então, à elaboração e discussão pública, com toda a sociedade, do Plano Brasil 2022.
Estão em circulação, neste momento, apenas as linhas mestras de formulação do Plano. E já bastam para eriçar as penas da “turma dos 30%”, aquela que gosta e quer um Brasil aos pedaços, em que só parte dos brasileiros e trechos do território nacional fazem parte do círculo dos incluídos. O que Lula pediu - e a SAE colocou em debate - é um projeto de Brasil includente e dinâmico, um Brasil que pode muito mais do que imagina ou deseja o pensamento de asas curtas dos tucanos.
Quais são as questões estruturantes desse projeto? De início, aumentar significativamente a participação dos salários na renda nacional. Ou, traduzido para o tucanês, pisar no freio da orgia de ganhos financeiros sem risco, das sobretaxas de lucros, derivadas de oligopólios ou monopólios privados, e distribuir renda de forma mais justa. Em economês neoliberal, heresia.
Outra meta é trazer o Brasil de volta às suas taxas históricas de crescimento – 7% ao ano – e libertar-nos dos “vôos de galinha”, típicos do período 1995-2002, quando atingir um patamar de expansão anual do PIB da ordem de 3% era objeto de comemoração - e de início de pânico nas hostes do “inflacionismo”, pois não concebem um Brasil à altura de seus potenciais.
Mais idéias que alicerçam o Brasil 2022: erradicar o analfabetismo pleno e o funcional; eliminar a pobreza absoluta (pessoas com renda diária abaixo de US$ 2/dia, hoje 21% dos brasileiros); incorporar os beneficiários do Bolsa-Família ao setor produtivo; e reduzir a zero o déficit de seis milhões de moradias.
Nessa entrevista, o ministro Samuel afirmou: “Durante muito tempo, segundo os estudos da OCDE, o Brasil foi um dos países que mais cresceram no mundo, até que entrou em estagnação. Portanto, não são metas irreais. Em determinados momentos de nossa história, nós crescemos de forma muito superior a 7%. Outros países crescem a esse nível. Não é fora da capacidade do povo brasileiro.”
Já o douto Maílson da Nóbrega, apoiador explícito de Serra, faz coro com os que querem parar o Brasil. Em declaração à imprensa “[...] diz que esse ritmo de expansão é improvável num horizonte tão curto [sic; o horizonte é 2022] e, caso se confirme, pode gerar desequilíbros [...] Quem fez esse estudo estava no mundo da lua.”
Para os brasileiros, que estão com os pés na Terra e os olhos no futuro, não é nada difícil entender porque Serra não gosta da SAE.
(*) Artur Araújo é consultor especializado em gestão pública e empresarial
Show do Jordão!!!!!!!!!
Com autor desconhecido, esse vídeo foi exibido no youtube como uma sátira, que antevia os problemas em que estamos nos encontrando hoje!!! O prefeito não sabe o que fazer...
Dilma se reúne no Rio com prefeitos do estado, governador e Lindberg
A pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff estará presente no Rio de Janeiro segunda-feira (10) e participará de um almoço, às 13h, com o pré-candidato ao Senado e ex-prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias e o governador do estado, Sérgio Cabral, pré-candidato à reeleição.
O encontro será na churrascaria Oásis, localizada na Via Dutra, em São João de Meriti, e vai reunir prefeitos dos 92 municípios fluminenses, vereadores das 13 cidades da Baixada Fluminense, deputados federais e estaduais da aliança pró-Dilma, além do presidente da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani, pré-candidato ao senado pelo PMDB.
O evento, promovido pelo Diretório Estadual do PT, tem o objetivo de unir forças das lideranças do estado em torno da candidatura de Dilma à Presidência.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
PSB formaliza apoio à Dilma
Do Portal do PT
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) confirmou na tarde desta quarta-feira (6), em Brasília, o apoio oficial à pré-candidata do PT, ex-ministra Dilma Rousseff , à Presidência da República.
O anúncio foi feito pelo presidente nacional da sigla, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, durante entrevista coletiva no Hotel Brasília Alvorada, que contou também com a presença do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, e da pré-candidata Dilma Rousseff. O secretário geral nacional do PT, José Eduardo Cardozo, também participou do evento, juntamente com demais membros da direção nacional do PSB.
Eduardo Campos afirmou que o partido reunirá sua direção nacional no próximo dia 21 para formalizar o apoio á pré-candidata do PT, Dilma Rousseff. O partido desistiu da candidatura própria do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) para apoiar o projeto petista.
As direções do PT e do PSB almoçaram hoje com Dilma e trataram da aliança. Dilma disse que está muito feliz com a decisão e que seu projeto ganha muito com a adesão dos PSB. “É uma decisão muito importante porque o PSB foi um aliado histórico do projeto do PT ao longo do processo desde a redemocratização. Considero que nós temos uma visão de país comum e temos uma visão de projeto extremamente próxima. Por isso, eu fico muito feliz porque também tenho relações afetivas muito grandes com os integrantes do PSB”, disse Dilma.
Ela fez questão de falar novamente que nutre respeito e afeto pelo deputado Ciro Gomes e que conversará com ele sobre a aliança do PT e do PSB. “Vou repetir o que eu disse ao longo de todo esse processo. Eu respeito, admiro e tenho a maior consideração pelo deputado e ex-ministro Ciro Gomes e, além disso, tenho relações afetivas com o deputado. E como eu disse tenho certeza que nós sempre estaremos do mesmo lado, porque eu conheço, sobretudo, a capacidade de luta e a lealdade do deputado. Farei sempre questão de procurá-lo, porque eu o considero um amigo”, comentou.
Campos afirmou ainda que o PSB quer ajudar na construção do programa de governo e ajudar nas alianças regionais do grupo político que apóia Dilma. “Queremos participar no conteúdo do programa, na coordenação da campanha para que ela seja de todos [os aliados] e não de alguns partidos”, disse.
Os socialistas vêm somar ao PMDB, PCdoB, PDT e PR que também já anunciaram apoio à pré-candidata do PT.
Seminário e curso sobre a África
De 11 a 13 de junho, a Secretaria de Relações Internacionais do PT realizará um seminário sobre a África. O objetivo é ampliar nossa compreensão histórica, sociológica e política sobre o continente africano, de modo a subsidiar o fortalecimento de nossas relações com os partidos políticos e movimentos sociais do continente, conforme consta no documento sobre a política internacional do PT apresentado ao IV Congresso.
O seminário é aberto aos militantes do partido, sendo importante que membros do Diretório Nacional que tenham interesse em acompanhar as relações com a África possam participar integralmente.
O seminário será na sede do PT em Brasília (SCS, quadra 2, bloco C, no. 256, edifício Toukif), conforme programação abaixo. Ressaltamos que a programação está sujeita a ajustes, devido aos jogos da Copa e principalmente devido à Convenção Nacional do PT.
Para se inscrever, os interessados devem mandar uma mensagem para sri@pt.org.br, com os seguintes dados:
- nome completo
- contatos (correio eletrônico e telefones)
- cargo no partido ou cargo e organização em que trabalha
- no. da filiação
Dep. Iriny Lopes
Secretária de Relações Internacionais
Partido dos Trabalhadores
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O CONTINENTE AFRICANO
Dia 11 de junho de 2010, sexta-feira, das 18h00 às 22h00.
Dias 12 e 13 de junho de 2010, sábado e domingo, curso com aulas expositivas.
Horário: manhã (09:00 às 12:00); tarde (14:00 às 18:00); noite (19h00 às 21h00)
Horários sujeitos a alteração
O seminário tem como objetivos:
1) debater a primeira versão do plano de trabalho da SRI na África, a partir de uma proposta que será apresentada pela SRI e debatida por especialistas, dirigentes, parlamentares e militantes que atuam no governo;
2) proporcionar uma reflexão sobre o continente africano, nas dimensões da história, da sociologia, da economia e da política.
Coordenadores- professores
Beluce Bellucci e Luiz Carlos Fabbri.
PROGRAMA DO CURSO
1. O trabalho da SRI do PT com relação a África, bem como do governo Lula, de outras secretarias do Partido e de movimentos sociais onde o PT tem atuação
2. As macro-regiões do continente africano
Uma visão geral sobre a constituição histórica; geografia, relações; ocupação colonial; processos de independência, identidade e nacionalismo.
3. A África colonizada
Os ciclos coloniais africanos. O império informal e império formal. A partilha da África. Os processos da administração colonial. A administração indireta e a administração direta. As colônias de povoamento e as de exploração. Exploração e desenvolvimento colonial. O declínio colonial e as lutas de libertação.
4. A África independente
O mundo da guerra fria; o grupo de Casablanca e o grupo de Monrovia; o processo de descolonização; luta política e luta armada; os problemas pós-independência; as opções capitalista e socialista; os modelos econômicos.
5. A África num mundo capitalista em crise
A crise dos anos 80/90; o programa de ajustamento estrutural; a crise da ajuda; a luta contra o apartheid; a guerra e a paz em Angola; organizações continentais e organizações regionais; movimentos sociais e lutas políticas; as perspectivas para o século XXI.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Todas e todos ao encontro nacional de negras e negros do PT
Por Cledisson Junior
A Secretaria Nacional de Combate ao Racismo e o Coletivo Nacional promovem nos dias
16 a 18 de Abril (14 a 16 de Maio), o Encontro Nacional de Negros e Negras do Partido dos Trabalhadores em Brasilia no DF.
Este importante espaço de auto organização tem como proposta debater políticas publicas voltadas para a questão racial no Brasil, estratégias de campanha e o programa de governo da companheira candidata Dilma Roussef para as eleições de outubro de 2010.
Iniciativas como esta permitiram que no ano de 2002 a candidatura petista do hoje Presidente LULA fosse a única a apresentar um programa especifico de combate ao racismo naquela eleição (Programa Brasil Sem Racismo).
Ainda ocorrerão os últimos encontros estaduais para a tiragem dos delegados e delegadas ao encontro nacional é importante que organizadamente possamos contribuir para mais esta importante etapa de nossa militância petista.
A Revolução Democrática e o Combate ao Racismo
No ultimo período vivenciamos um importante processo de consolidação das instituições do Estado Democrático e de Direitos, constituindo instrumentos que ampliam e aprofundam a democracia da forma que a conhecemos,criando condições e aperfeiçoando modelos que tenham como centralidade a participação popular dando contornos cada vez mais democráticos a coisa publica.
A luta do povo negro cumpre um importante papel neste processo de consolidação das instituições republicanas no Brasil. O aperfeiçoamento do modelo democrático passa por um acompanhamento e participação cada vez mais efetiva da população como um todo, garantindo assim mais força política e autonomia nas deliberações que conduzem o Estado brasileiro em nosso dia a dia.
Em um país onde as negras e negros (pardos e pretos )são mais de 50% da população, este enorme contingente tem condições reais a partir do exercício democrática da participação popular de definir os rumos que o Estado brasileiro vem a tomar, garantindo assim uma reconciliação e o processo reparatório com esta mesma parcela que históricamente foi colocada a margem da sociedade brasileira.
O Papel dos Negros e Negras da DS neste encontro
Desde a constituição da Democracia Socialista como tendência interna do PT, cada vez mais contribuímos para o fortalecimento da identidade socialista do partido. A partir de um postura não sectária buscamos sempre o dialogo com as demais correntes internas afim de buscarmos respostas capazes de solucionar os grandes problemas que limitam a nossa construção enquanto um partido revolucionário e de massas.
A militância negra da DS não foge a esta responsabilidade e cada vez busca o dialogo com os demais setores que debatem as questões raciais nas diferentes correntes com intuito de que possamos atingir um nível de coesão organizativa que oriente a nossa definição programática.
Para nós negros e negras da DS promover uma perspectiva antirracista nas formulações de políticas publicas e nas ações de governo que visam promover a igualdade racial, passa por uma compreensão das bases materiais que organizaram a divisão social do trabalho desde o período colonial no Brasil, isto é, a partir de um processo que buscava implantar um novo modelo de produção e acumulação em substituição ao modelo mercantilista, o Brasil se tornou a principal rota do trafico de negras e negros africanos com o intuito de servirem de mão de obra escrava para a produção agrícola, extração mineral e prestação de serviços nas cidades.
Estes elementos se tornam imprescindíveis para o debate que organizamos em busca de um programa que de fato elimine a opressão racista, a partir do combate as bases matérias que dela se sustenta.
Forçar as portas do futuro
A construção deste que se tornará o programa de governo mais avançado já apresentado por uma candidatura petista quanto ao debate da promoção étnico-racial e combate ao racismo passa pela defesa de importantes bandeiras históricas do movimento negro.
São elas:
*Juventude como centro : 2010 para alem do ano eleitoral também é o ano mundial da juventude , onde o Brasil tem papel importante neste debate. A juventude negra é aquela que mais vem sofrendo com as constantes crises que o mundo vem passando, é a que tem menos anos de estudos, que vem morrendo todos os dias nas periferias, tem em suas fileiras o maior numero de desempregados e abastece cada vez mais o sistema prisional. Essa juventude precisa ter o direito de viver este período e necessita cada vez mais de direitos que garanta a sua sobrevivência, que os coloque em pé de igualdade com a juventude não negra, que os proporcione lazer e programas de saúde de qualidade.
*Políticas reparatórias : O Estado brasileiro vem nos ultimo anos reconhecendo o seu papel no processo histórico de opressão e omissão junto a população negra, políticas de governo que atendam a demandas neste sentido foram criadas , promovendo ações de inclusão desta significativa parcela de nossa sociedade. Ainda a muito por se fazer, é importante que tais políticas de governo se tornam políticas de Estado, entendendo que o racismo somente será combatido em todo o seu conjunto quando o Estado brasileiro se reconhecer como racista.
*Reconhecimento e titulações de territórios Quilombolas : É parte fundamental do processo de reparação do Estado brasileira junto a população negra o reconhecimento e o titulo de posse de territórios anteriormente habitados por escravos e escravas fugidos e hoje tem seus descendentes moradores destas terras. Devemos aprofundar as ações que busquem este processo reconciliatório e que garantam dignidade a esta importante parcela que hoje ainda esta invisibilizada em nossa sociedade.
*Valorização das religiões de matrizes africanas : Religiões de matriz africana são aquelas cuja essência teológica e filosófica sãos oriundas das tradicionais religiões vivenciadas no continente africano, em vários segmentos da sociedade brasileira encontram-se atitudes de preconceitos e de intolerância, com relação aos adeptos e às religiões de matriz africana.
*Etnodesenvolvimento, por uma economia socialista(solidaria) : o etnodesenvolvimento requer que as comunidades sejam efetivamente gestoras de seu próprio desenvolvimento, que busquem formar seus quadros técnicos de modo a conformar unidades político administrativas que lhes permitam exercer autoridade sobre seus territórios e os recursos naturais neles existentes, de serem autônomos quanto ao seu desenvolvimento étnico e de terem a capacidade de impulsioná-lo. Constituí se como uma proposta de desenvolvimento integrada que pode ser entendida como um conjunto de atividades econômicas, que compreende a produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizado e realizado por trabalhadores e trabalhadoras sob as formas coletivas , democráticas e auto-gestionárias
*Olhar para a África é olhar para nós mesmos : A integração do Brasil com o continente africano, cria condições para o desenvolvimento de uma nova dinâmica de superação do racismo e de nossas posições anti-neoliberais que ainda hoje tanto assola o continente africano. O Brasil a partir do processo de construção de uma relação diferenciada, movida a respeito e por solidariedade ao povo africano promove uma política compartilhada e coletiva com os diferentes segmentos destas sociedades e da nossa.
*Mundo do trabalho : Em função das exigências da Convenção 111 da OIT, sobre discriminação em matéria de emprego e profissão, governo brasileiro reconhece que existe um problema racial no mundo do trabalho e é preciso expor tais contradições existentes entre as políticas publicas que como governo implementamos e ações que vão no sentido contrario por parte das empresas e industrias empregadoras.
*Direito ao aborto : As mulheres negras estão entre aquelas que mais morrem por praticar aborto, em sua grande totalidade em ambientes insalubres e sem acompanhamento medico. A DS que é uma corrente feminista luta em defesa da descriminalização do aborto e a garantia de sua realização na rede de saúde pública exigindo ampla mobilização e firmeza na defesa dos direitos das mulheres.
Estas são bandeiras centrais para a iniciarmos o debate sobre a criação de um programa de governo que irá revolucionar as relações sociais entre a população negra e a sociedade brasileira, combatendo o racismo e promovendo a igualdade de oportunidades entre as diferentes etnias.
A militância negra da DS participa deste encontro buscando atualizar e reorganizar a nossa intervenção para dentro do partido e da candidatura da companheira Dilma Roussef a Presidência da Republica.
Devemos apontar apara a elaboração de uma agenda positiva e um calendário de mobilizações e lutas, extremamente importantes para atingirmos os nossos objetivos.
Atenciosamente,
Clédisson Geraldo dos Santos Júnior "Jacaré"
Diretor de Combate ao Racismo da UNE
Membro do Coletivo Enegrecer
PT aciona PSDB no TSE e na justiça criminal por baixarias contra Dilma em blog tucano
Do Portal do PT:
O Diretório Nacional do PT entrou nesta sexta-feira (30) com duas ações na justiça contra a direção do PSDB – uma criminal e outra no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) – devido aos ataques injuriosos feitos à pré-candidata petista Dilma Rousseff no blog “gente que mente”, cuja autoria foi assumida pelos tucanos.
“Queremos debater idéias, contrapor os governos, mas neste quesito, sabemos que vamos ganhamos e eles preferem apelar”, disse o secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo, durante entrevista coletiva da qual também participou o vice-presidente do partido, Rui Falcão.
As ações acusam o blog de injúria e de promover campanha eleitoral negativa e antecipada contra a ex-ministra.
Cardozo e Falcão disseram que a “judicialização” da campanha não faz parte da estratégia do PT. “Nós queremos uma campanha eleitoral em alto nível e não temos intenção de judicializar, como têm feito nossos adversários. Fosse assim, estaríamos entrando com várias representações. Mas há um limite: honra não se negocia”.
O que chocou o PT foi o fato do blog ser assumidamente feito pelo PSDB e por Eduardo Graeff, tesoureiro tucano e coordenador de comunicação da campanha de José Serra. “Não se trata de uma manifestação de um militante, de um internauta, mas de uma política partidária, política de campanha. É assustador”, disse Cardozo.
Rui Falcão deixou claro que não há intenção nenhuma de censurar a internet ou retirar o blog do ar, pois as manifestações fazem parte do processo democrático.
“O que é preciso ser retirado é o conteúdo injurioso, pois incorre em dois crimes: injúria, previsto no código penal, e campanha negativa antecipada”.
Falcão lembrou ainda que tais procedimentos apenas prejudicam a imagem do pré-candidato José Serra. “Isso não ajuda a campanha de ninguém”.
domingo, 2 de maio de 2010
Encontro Nacional de Negras e Negros do PT
Agora vai!!! Após o adiamento do Encontro Nacional de Negras e Negros do PT, em abril, a Secretaria Nacional de Combate ao Racismo do PT confirmou a realização do Encontro para os dias 14, 15 e 16 de maio, em Brasília.
As etapas estaduais do Encontro foram realizadas com sucesso, mobilizando nas bases do partido em todo o Brasil, cerca de 3.000 militantes.
O Encontro tem como objetivo organizar a militância petista nas cidades onde está representada e estruturar em outras, onde o movimento contra a desigualdade racial é incipiente, contribuindo na formação dos militantes que atuam no combate à discriminação e dando visibilidade às lutas de raça, gênero e classe.
A SNCR afirmar o papel e compromisso da mesma em garantir a formação, capacitação e articulação de negros e negras do PT, contribuir com a construção e organização partidária nos estados e municípios, ampliar a representação de negros e negras nos espaços de poder e consolidar a formulação e articulação políticas do PT no combate ao racismo.
Confira a Programação
Programação do Encontro Nacional de Negras e Negros do PT
14 a 16 de maio, em Brasília-DF
Dia 14 – sexta- feira
Manhã
Chegada das delegações e credenciamento
12h30min – Almoço
14h – Abertura
1. Apresentação com objetivos e metodologia do Encontro
2. Aprovação do Regimento
Mesa : Coletivo Nacional de Combate ao Racismo
17h - Ato de Abertura com a ex Ministra e pré candidata do PT a Presidente da República, Dilma Rousseff
19h30min - Internacional
As políticas de inclusão em países da América Latina e África Convidados: Representante da Luta Contra o Racismo da Bolívia
Representante do Partido do Congresso Africano
Representante do Itamaraty
Secretaria de Relações Internacionais do PT
Coordenação:Beluce Belluci
Dia 15 – sábado
07h30 – Café da manhã
09h – Conjuntura:
Os desafios de 2010 e o papel das Negras e Negros do PT e Balanço das Ações do Governo Federal
Os Avanços e desafios da Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial e as Diretrizes do Programa de Governo para o Povo Negro
11h - As ações do movimento social negro e o diálogo com o Partido
Convidados:
- Representantes da: CONEN, MNU, APN, Fórum de Mulheres Negras, Fórum Nacional da Juventude Negra
12h30min – Almoço
14h30min - O PT e a Formação Política
Convidados:
15h - Grupos de discussão sobre Programa de Governo nos seguintes temas:
- Educação
- Desenvolvimento Social e Tecnologia
- Juventude
- Saúde
- Comunicação e Cultura
- Direitos Humanos e Segurança Pública
- Comunidades Tradicionais e religiões de matrizes africanas
19h – Jantar
Dia 16 – domingo
7h30min – Café da manhã
9h – Documento com a conclusão dos GTs e debate sobre estratégia de campanha e programa de governo.
11h – Documento final e encaminhamentos do I Encontro Nacional de Negras e Negros do PT
12h - Almoço
14h Encerramento
16h - embarque dos participantes
Governo de SP vai indenizar família de motoboy morto após ser espancado
O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), autorizou no início da noite desta sexta-feira o pagamento de indenização à família do motoboy Eduardo Luís Pinheiro dos Santos, 30, morto no último dia 10 após ser torturado. O valor será discutido por um grupo de trabalho. Policiais militares são suspeitos pelo crime.
Segundo a assessoria do governo, o decreto será publicado neste sábado (1º), no "Diário Oficial" do Estado. Um grupo de trabalho formado pelo procurador-geral do Estado, mais dois procuradores, um representante da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania e outro da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo vai definir, no prazo de 30 dias, a proposta de valores de indenização.
A Justiça Militar decretou na quarta-feira (28) a prisão temporária de 12 policiais militares acusados de participarem da tortura e morte do motoboy. Eles são acusados de homicídio, formação de grupo para prática de violência no quartel da PM e prevaricação, já que alguns dos policiais não participarem diretamente da agressão, mas também não impediram o crime.
Na semana passada, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Álvaro Batista Camilo, enviou uma carta à mãe do motoboy pedindo desculpas pela ação dos policiais.
Crime
O motoboy Eduardo Luís Pinheiro dos Santos morreu após ser espancado. Horas antes, na noite de 9 de abril, ele havia sido detido com outras três pessoas pelos policiais que foram atender uma ocorrência de furto de bicicleta na esquina da rua Maria Curupaiti com a avenida Casa Verde (zona norte de São Paulo). Segundo a corregedoria da PM, os suspeitos foram levados para o batalhão da PM ao invés de irem para a delegacia.
No mesmo dia, por volta da meia-noite, a vítima foi encontrada caída no chão por outros policiais na esquina da rua Voluntários da Pátria com a avenida Brás Leme, também na zona norte. O homem foi levado a um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos.
Os nove policiais militares suspeitos de envolvimento na tortura e assassinato do motoboy negaram ter cometido o crime. Nos depoimentos prestados à Corregedoria da PM, todos disseram que a vítima foi morta depois que deixou as dependências da 1ª companhia do 9º batalhão, localizado no bairro Casa Verde.
O secretário de segurança pública Antônio Ferreira Pinto determinou que as polícias Militar e Civil façam a mais rigorosa apuração dos fatos na esfera administrativa e penal. Ferreira Pinto também declarou que não tem dúvidas de que a morte do motoboy foi resultado das torturas que ele sofreu de policiais militares.
A classe trabalhadora mostrou que sabe dirigir o Brasil, diz Lula em São Bernardo
Do Portal do PT:
“Só conseguimos fazer tudo o que fizemos porque no coração de cada um de vocês tem um Lulinha escondido. Para dar tudo isso cada um sabe o que fazer”, disse o presidente Lula ao concluir sua fala no ato do 1º der Maio no Paço de São Bernardo.
Antes, ele avisou que daqui oito meses deixará a presidência da República e voltará a São Bernardo de cabeça erguida, já que demonstrou que a classe trabalhadora sabe governar o País.
Para Lula, ninguém está mais preparado para governar o Brasil que os trabalhadores, lembrando que a indústria automobilística vai investir 15 bilhões de reais em cinco anos, que até o final de seu governo serão criadas 14 novas universidades e 214 escolas técnicas, enquanto o Pro Uni colocou neste ano 726 mil jovens da periferia nas faculdades.
O presidente disse que quem manda aqui é o povo brasileiro e que o País aprendeu a gostar de si com orgulho. Ele destacou que no ABC a classe trabalhadora ganhou consciência política e está mais organizada, tanto que tem salários melhores que em outras regiões do País e que nos últimos sete anos conquistou aumento real de salário.
“Além disso, em 1978 havia apenas um vereador de esquerda em toda a região e hoje estamos nas prefeituras de São Bernardo, Mauá, Diadema, Osasco e Guarulhos. É que o papel da classe trabalhadora, além de reivindicar, era o de dirigir”, comentou.
Também presente ao ato, Marta Suplicy disse que o legado de Lula tem de continuar. “O olhar de uma mulher vai fazer a diferença”, lembrou.
O senador Aloísio Mercadante disse que no governo Lula o salário mínimo cresceu 74% e que hoje Lula é o político mais respeitado do planeta. “Não podemos deixar que esse projeto histórico se perca”. Vamos à luta para continuar mudando o Brasil”, afirmou.
Já a ex-ministra Dilma Rousseff lembrou que neste 1º de Maio o Brasil é um dos poucos países que não está lutando por emprego, já que a crise fechou milhões de postos de trabalho.
“Lula criou o alicerce de uma nova era de prosperidade e hoje temos condições de ter um futuro melhor e com mais confiança, comentou, afirmando que a transformação e a esperança são as duas palavras que sintetizam o Brasil.
“Precisamos garantir que o legado de Lula não seja interrompido”, concluiu ela.
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